Com o objetivo de estimular e promover novas iniciativas voltadas à tecnologia e inovação, o do projeto do Parque Tecnológico da Bahia foi aprovado na segunda-feira (8), no edital da Financiadora de Estudos e Projetos, a Finep.
Com valor que ultrapassa pouco mais de R$ 9 milhões captados com a instituição e aproximadamente R$ 2,3 milhões de contrapartida provenientes da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a Associação das Empresas do Parque Tecnológico da Bahia (AEPTECBA), que administra o complexo de inovação, vai viabilizar a criação de novos equipamentos e ações com foco no desenvolvimento do Parque Tecnológico e do ecossistema de inovação baiano.
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A proposta aprovada contempla a criação de uma área integrada (Área Miríade) com espaços privativos para startups no Tecnocentro (edifício central e dinamizador do Parque), a estruturação de um espaço maker da Indústria Criativa (Estação Maker) com foco na produção de conteúdo e desenvolvimento de novos negócios nas áreas de podcast, música e games.
Também compõe o projeto a construção de mais um prédio onde vai funcionar um Centro de Inovação e Tecnologias Estratégicas (CITE) e a contratação de equipe especializada para atuar na ampliação do atendimento do Parque Tecnológico aos ecossistemas do interior da Bahia.
O Centro de Inovação e Tecnologias Estratégicas (CITE), a ser construído em um lote do complexo de inovação, vai conter, entre outros espaços de inovação, salas adequadas para incubação de startups do segmento de biotecnologia, umas das áreas prioritárias do Parque Tecnológico, e um laboratório multiusuário com infraestrutura completa, o LabParque Biotec, que possibilitará a locação de áreas e equipamentos para atender as demandas laboratoriais das Biotech’s, como exemplo de atividades voltadas para o estudo e desenvolvimento inicial de bioprodutos, ensaios biotecnológicos, formulações, análises e validação de bioinsumos.
Segundo a Gerente de Inovação, Rafaela Rodrigues, o número de startups de biotecnologia e afins teve um crescimento significativo nos últimos anos, bem como os pedidos de patentes dos produtos, e isso se deve muito ao número de cursos de graduação e pós-graduação nessas áreas na Bahia, o estímulo ao empreendedorismo e a biodiversidade do estado.
“No entanto há uma carência de estruturas laboratoriais com operação privada para dar suporte a esses empreendedores na etapa de desenvolvimento dos seus bioprodutos. O LabParque Biotec vai ser um importante equipamento de apoio nesse sentido”, afirma Rafaela. De acordo com ela, a conclusão para entregas dos equipamentos está prevista para o segundo semestre de 2023.
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Redação iBahia
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