Maqueila Santos Bastos, que foi presa apontada como uma das suspeitas de matar o empresário Leandro Troesch, dono da pousada de luxo Paraíso Perdido, na cidade de Jaguaripe, no baixo sul da Bahia, teve a prisão temporária mantida pela Justiça nesta quarta-feira (13).
De acordo com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a decisão saiu em audiência de custódia realizada por volta das 14h. Com isso, Maqueila Bastos segue presa no Conjunto Penal Feminino, no bairro da Mata Escura, em Salvador.
Maqueila foi detida em Sergipe no dia 24 de março, após ter o mandado de prisão temporária cumprido, e foi transferida para Salvador na semana passada.
Antes de seguir para o Conjunto Penal Feminino, ela ficou na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), onde há uma carceragem feminina.
Além de Maqueila, a esposa de Leandro, identificada como Shirley Figueiredo, que é amiga dela, também é suspeita do crime e também teve prisão temporária decretada. Ela segue foragida.
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O caso Paraíso Perdido envolve ainda a morte do funcionário da pousada e braço direito de Leandro, Marcel Vieira, conhecido como Billy.
Cinco pessoas já foram indiciadas pela Polícia Civil e denunciadas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) pela morte de Billy. Destas, quatro foram encontradas pela polícia. Dois homens e uma mulher estão presos e um adolescente foi apreendido. Um outro homem é procurado.
A morte de Leandro segue sob investigação. Nesta quarta, duas pessoas foram ouvidas pelo delegado Rafael Magalhães, que investiga os crimes.
Influenciadoras, tiroteio e mortes
A Paraíso Perdido também foi alvo da polícia em uma outra situação nesta semana, depois que uma troca de tiros com policiais terminou com dois homens mortos e duas influenciadoras presas, na segunda-feira (11). Os quatro estavam hospedados na pousada.
As mulheres foram identificadas como Laylla Cedraz e Adrian Grace. Elas chegaram a passar um dia presas, mas foram liberadas pela Justiça após audiência de custódia na terça-feira (12).
Laylla Cedraz e Adrian Grace tinham sido presas com drogas, mas, segundo informações passadas ao g1 Bahia pelo delegado Rafael Magalhães, as influenciadoras não têm antecedentes criminais e vão aguardar o andamento das investigações em liberdade.
Além disso, de acordo com o delegado, não há provas de que a cocaína encontrada na caminhonete em que elas estavam era delas e nem que as duas tem qualquer envolvimento com os crimes dos homens que as acompanhavam, e que acabaram mortos no confronto com a polícia.
Os homens foram identificados como Agnaldo Leite da Silva Neto, de 29 anos, conhecido como Neto Talisca, e Felipe Augusto Machado, de 28 anos, o Batoré, que era namorado de Laylla.
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Redação iBahia
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