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O vice-governador e secretário de Infraestrutura, Otto Alencar, repercutiu os diversos protestos realizados em todo o país em apoio ao Movimento Passe Livre e afirmou nesta segunda-feira (17) que o governo descarta a possibilidade de aumentar o preço das tarifas dos ônibus metropolitanos. Segundo ele, o acordo salarial firmado entre trabalhadores e patrões não deve ser tomado como motivo para o aumento. De acordo com Alencar, a decisão da presidente Dilma Rousseff de desonerar 3,65% do PIS/Cofins teve um impacto positivo no custo com a mão de obra no setor. O secretário afirma ainda que, como os custos com o pagamento dos funcionários gira em torno de 30% dos custos das empresas de ônibus, a medida representa um impacto significativo, cerca de 9%, sobre estes gastos. Também nesta segunda-feira (18), os rodoviários optaram por aceitar a proposta apresentada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que reduzi o reajuste para 9% retroativo a 1º de maio, a data-base da categoria. O ticket alimentação também receberá aumento no mesmo percentual e também será concedido aos funcionários durante as férias.
Matéria original do CorreioVice-governador descarta aumento nas tarifas de ônibus metropolitanos