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Orgulho, amor, realização e família: músicos contam como é fazer parte da OSBA nos 40 anos da orquestra

Considerado um dos mais importantes da Bahia, o grupo tem uma bagagem repleta de talentos e uma grande história de adaptação musical e superação

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Alan Oliveira

01/10/2022 às 9:37 • Atualizada em 01/10/2022 às 12:37 - há XX semanas
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A Orquestra Sinfônica da Bahia, mais conhecida por todos como OSBA, completou 40 anos na sexta-feira (30), com uma bagagem repleta de talentos e uma grande história de adaptação musical e superação.

Ao longo de décadas, a orquestra passeou por diferentes estilos musicais, com parcerias com nomes como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Luedji Luna e BaianaSystem. Também aconteceram especiais como o de São João, Natal e até com temas de filmes.

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					Orgulho, amor, realização e família: músicos contam como é fazer parte da OSBA nos 40 anos da orquestra
Foto: Divulgação

Atualmente, a formação conta com cerca de 70 integrantes. Parte deles está lá desde o início da carreira. Em clima de comemoração, o iBahia reuniu alguns deles para uma reportagem especial que vai ao ar neste sábado (1°). Afinal, como é ser parte da OSBA? Confira o vídeo acima

Ao todo, o portal ouviu 13 músicos, que se emocionaram respondendo a pergunta entre os intervalos de um dos ensaios. Orgulho, amor, realização e família foram algumas das palavras usadas para descrever a sensação de integrar uma das orquestras mais importantes da Bahia.


				
					Orgulho, amor, realização e família: músicos contam como é fazer parte da OSBA nos 40 anos da orquestra
Foto: Alan Oliveira/iBahia

Entre os músicos que conversaram com o portal, está o violoncelista Luiz Daniel Mendes Sales. Nascido em São Paulo, ele atua na área há 26 anos, sendo 5 deles dedicados à OSBA. A principal característica citada por Luiz Daniel para classificar a orquestra é a abertura para que os integrantes possam explorar outros caminhos musicais.

"A OSBA é uma orquestra totalmente diferenciada das outras porque ela aproveita o potencial do musico, não só como musico instrumentista. Eu já tive a oportunidade de estar cantando com a orquestra, de estar solando à frente da orquestra. E esse diferencial de aproveitar o potencial de cada musico é algo que eu vejo de particular da orquestra, que poucas fazem isso", disse.


				
					Orgulho, amor, realização e família: músicos contam como é fazer parte da OSBA nos 40 anos da orquestra
Foto: Alan Oliveira/iBahia

Já o flautista baiano Antônio Carlos Portela, que integra a OSBA há 32 dos seus 44 anos de carreira, citou a orquestra como um importante organismo de disseminação da música clássica para o povo.

"A OSBA é um organismo importantíssimo para o estado da Bahia, para a nossa comunidade. É a orquestra profissional que nós temos na cidade, que realiza concertos regulares. Toda semana a gente está aí tocando. É o grupo que leva essa música clássica para o povo. É importantíssimo a gente ter um organismo como a OSBA. A gente está a serviço da população".


				
					Orgulho, amor, realização e família: músicos contam como é fazer parte da OSBA nos 40 anos da orquestra
Foto: Alan Oliveira/iBahia

Durante a entrevista, a também flautista Andréa Bandeira ressaltou o trabalho do grupo para o estado. Com três décadas de música, a baiana atua na OSBA há 28 anos.

"É um patrimônio da Bahia. A OSBA já se superou em diversos momentos, e tem um trabalho muito lindo nessa área de música clássica aqui no nosso estado, no Brasil. Uma representatividade bem bacana e um trabalho bem bonito para os baianos".


				
					Orgulho, amor, realização e família: músicos contam como é fazer parte da OSBA nos 40 anos da orquestra
Foto: Alan Oliveira/iBahia

Percussionista da OSBA desde o início da orquestra, Oscar Mauchle contou que largou a área da engenharia para se dedicar à música quase aos 30 anos, e encontrou no grupo o seu lugar de realização.

Ao longo dos anos, o músico viu muitas mudanças, inclusive as adaptações durante o período mais crítico da pandemia de Covid-19, quando foi preciso fazer transmissões ao vivo no YouTube para continuar o contato com o público. Agora, espera por dias melhores.

"Eu acho fundamental que se faça música, no nível que puder ser feito, devido às condições materiais. A gente sabe que vive em um país muito carente. Hoje estamos piores que algum tempo atrás. Espero que as coisas mudem para melhor, e acredito que a OSBA e as orquestras, que estão surgindo cada vez mais, que elas sirvam de motor para isso, que sejam um instrumento de mudança, uma ferramenta de transformação da sociedade. Que a gente possa viver em um mundo melhor também graças às orquestras", disse Oscar Mauchle.

Nesta sexta-feira, os músicos estarão reunidos na Sala Principal do Teatro Castro Alves (TCA) para um concerto em comemoração aos 40 anos da orquestra. Quem comandará a apresentação é o maestro Carlos Prazeres, que está na OSBA desde 2011. O evento também terá um solo do pianista paulista Lucas Thomazinho.

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