A Secretaria de Saúde de Juazeiro (Sesau), no norte da Bahia, notificou dois casos suspeitos de malária. O órgão confirmou que os dois pacientes são considerados "importados de outras localidades", ou seja, a infecção não ocorreu no município, mas em regiões endêmicas.
Segundo o g1, o órgão informou que o primeiro caso é de um paciente que foi infectado e dezembro de 2022 no continente Africano. Ele havia realizado um treinamento na África e ao retonrar apresentou sinais e sintomas da doença.
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No segundo caso, o paciente que é da região Amazônica e, ao apresnetar sintomas, procurou uma unidade de saúde. Ele já iniciou tratamento e os casos seguem sendo acompanhados pela Vigilância Epidemiológica da Sesau.
O que é a malária
Causada por protozoários que infectam a fêmea do mosquito Anopheles darlingi, a malária se espalha através do mosquito, que funciona como vetor da doença. O inseto costuma picar durente todo o período noturno e ao amanhecer.
Existem cinco tipos da doença: falciparum, vivax, ovale, malariae e knowlesi. Os diferentes tipos seguem as espécies do protozoário.
Os tipos mais comuns são o vivax e o falciparum, sendo o último repsentante de 15% dos casos da doença no Brasil.
"[O falciparum] é predominante na África e consideravelmente mais perigoso, oferecendo risco aumentado de complicações cerebrais, renais, pulmonares e também de morte. É por isso que a gente não vê tanta gente morrendo aqui. Mas à medida que o paciente fica doente mais tempo, pode desenvolver anemia grave em ambos os tipos", explica o infectologista Marcus Lacerda, especialista em Saúde Pública pela Fiocruz-Amazonas e pesquisador da malária.
Redação iBahia
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