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Número de casos suspeitos de chikungunya cresce na Bahia

A faixa etária mais atingida compreende os adultos jovens com idades entre 20 a 49 anos

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20/11/2014 às 13:45 • Atualizada em 27/08/2022 às 5:51 - há XX semanas
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A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) divulgou nesta quinta-feira (20), um boletim que aponta o crescimento no número de casos suspeitos de chikungunya. De acordo com o levantamento, foram notificados 1.848 casos em 68 municípios até esta quarta-feira (19). Até o dia 12 de novembro, haviam sido notificados 1.755 situações em 57 cidades.
De acordo com o boletim, as cidades com casos confirmados são Feira de Santana (563 registros), Riachão do Jacuípe (196), Salvador (2), Alagoinhas (1), Cachoeira (1) e Amélia Rodrigues (1), porém, todos com vínculo epidemiológico com Feira de Santana, provável local de infecção. A faixa etária mais atingida compreende os adultos jovens com idades entre 20 a 49 anos.
O vírusA febre Chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus e transmitida pelos mosquitos Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e Aedes Albopictus. Febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e erupções cutâneas são os sintomas da doença e costumam durar de três a 10 dias. O tratamento é feito com paracetamol, hidratação adequada e repouso. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vírus foi identificado em 19 países já em 2004. No final de 2013, foram registrados casos em países do Caribe e, em março de 2014, na República Dominicana e Haiti. Nos meses seguintes, países da América Central e da América do Sul, inclusive os que fazem fronteira ao norte com o país, também registraram surtos de Chikungunya. O Ministério da Saúde e a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) acreditam que o vírus chegou em Feira de Santana através de algum brasileiro que viajou pela América Central ou Caribe. Essa pessoa deve ter sido picada no exterior, contraiu o vírus e foi picada novamente em Feira. Esse último mosquito, então, picou outra pessoa. Nos casos de doença, o recomendado é manter a hidratação dos doentes e comunicar imediatamente aos órgãos públicos, através dos números 136 ou 0800 644 6645.

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