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Nem Facebook, nem Orkut: Feira de Santana inova nas redes sociais e apresenta o Feirabook

Com menos de um mês de existência, o site de relacionamentos pretende fortalecer os vínculos da comunidade local

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28/03/2012 às 6:59 • Atualizada em 27/08/2022 às 12:41 - há XX semanas
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Depois que Mark Zuckerberg lançou o Facebook, em 2002, e que o Google apresentou o Orkut, em 2004, a comunidade de Feira de Santana trouxe mais uma criação para o mundo das redes sociais, o Feirabook. Como o próprio nome sugere, o site de relacionamentos, desenvolvido pela empresa local 3it Systems, carrega em si referências explícitas ao Facebook, mas é nas particularidades e no vínculo da comunidade feirense que a rede tem causado furor na cidade. "Eu não imaginava que nada mais pudesse ser criado de novo nessa área. Mas eu queria fazer algo que chamasse a atenção. Então, veio a ideia de criar uma página da nossa cidade, para que o nosso povo usasse e se conhecesse", diz o Zuckerberg de Feira, que prefere não se identificar. O idealizador, formado em Sistema de Informação, pela Unisa (Universidade Santo Amaro - SP) conta que foi se inspirando nos grandes nomes da web, como Bill Gates, e na necessidade de participar de alguma maneira desse movimento global. "Trabalhava em um escritório financeiro. Saí para fundar um negócio próprio, no ano de 2009. Quando vi o filme a Rede Social foi definitivo. Como sou cristão, pedi muito a Deus. Aí o Feirabook nasceu no dia seis de março de 2012 e, nesta semana, iniciamos a nossa divulgação. Está sendo maravilhoso o retorno", diz.
Feirabook foi lançado no começo de março em Feira de Santana
Desde o começo da rede, foram mais de três mil e seiscentas visualizações e abertura de 300 novas contas. O número é pequeno se comparado aos mais 800 milhões do Facebook, mas passa longe de ser irrelevante. "A questão é que nosso foco são os feirenses. Você pode ter 900 amigos no Face, mas fala, convive e vê poucas pessoas. Seus amigos mais íntimos, seus vizinhos, colegas de trabalho. Todos vivem na mesma cidade. E juntamos isso nesse grupo menor". Para fazer parte da nova onda, o procedimento é similar ao das outras redes: email, senha, dados pessoas, enfim, um cadastro básico. Quem não reside na Princesa do Sertão também pode participar. É que o autor do Feirabook quer que sua rede funcione pelo mundo virtual afora ligando usuários que possuam qualquer vínculo e/ou interesse com o município. Uma das diferenças mais visíveis, depois de criado o perfil, é a Timeline. No lugar das informações exclusivas dos amigos/contatos adicionados, aparecem as atualizações de todos os participantes das redes: álbuns, fotos, comentários, o famoso "curtir", interações. Se quiser mais privacidade (A política de privacidade é, inclusive, livremente baseada na do Facebook), o usuário precisa configurar a página pessoal. Há, entretanto, quem prefira o compartilhamento pleno das informações. "No caso de um rede menor como Feirabook, as atualizações de todos fortalecem os nossos laços. A gente termina até descobrindo quem é nosso vizinho, como o nosso colega pensa, um desconhecido que é nosso vizinho e que pode ser amigo, enfim, essas vantagens", sustenta Genilson Ribeiro dos Reis, 28 anos, estudante de economia na UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana). Outra diferença é a parte dos classificados. Qualquer feirense pode expor seus produtos, adquirir outros e vender serviços sem nenhuma cobrança. O usuário também pode fazer o upload direto das músicas que costuma ouvir para a página pessoal, deixá-la armazenada e acessível aos demais internautas. A rede também é integrada ao Facebook, possibilitando ao usuário que já possua uma conta na "rede-mãe" se conectar diretamente. Além disso, é possível também votar nos perfis considerados "mais influentes", o que gera uma visibilidade extra ao internauta, e também criar os famosos grupos/comunidades. A mais comentada, até o momento, é a Nerds e Geeks FSA, com oito membros, destinada aos jovens feirenses com "mais 20 anos que ainda moram com a mãe, são loucos por video-games, desenhos animados, e tecnologia". Os custos para bancar esse projeto ainda são básicos. "Hospedamos o site em um dos maiores servidores da América Latina. A criação é toda minha, não preciso pagar para terceiro. Trabalho somente com ajuda de um amigo. Como a rede não é grande ainda, os gastos são baixos. O que queremos é pensar em inovações para o público local, crescendo, expandindo a rede. E aí sim pensar em anunciantes. É algo a ser estudado com mais calma. Ver como vamos agir. Por agora, é divulgar", explica o criador. Para quem quer conferir essa novidade, nem precisa esperar chegar em casa ou no trabalho para conectar-se. O Feirabook já possui versão mobile e pode ser conferido de qualquer celular ou outro equipamento portátil com acesso à internet.

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