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BAHIA

Não há motivo para pânico. Cerca de 7% dos policiais estão com as atividades suspensas

A assessoria de comunicação da PM informou que todos os policiais se apresentaram ao serviço nesta quarta

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01/02/2012 às 12:07 • Atualizada em 29/08/2022 às 23:44 - há XX semanas
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A assessoria de comunicação da Polícia Militar voltou a negar nesta quarta-feira (1º), que os policiais militares baianos estejam em greve e informou que está com policiamento normal na cidade. "Esses policiais estão tentando causar pânico na população, mas até o momento não ouve adesão de greve". A assessoria informa ainda que todos os policiais se apresentaram ao serviço nesta quarta. Não havendo o motivo de pânico da população. Já militares ligados à Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra), que representam cerca de 7% do efetivo policial da Bahia, afirmam que suspenderam as atividades na manhã desta quarta. Segundo informações de Alessandro Borges, diretor financeiro da associação, cerca de dois mil PMs estão em greve na capital e no interior. “A Aspra existe para representar a causa da Polícia Militar do estado, mas hoje nesta ação temos o apoio apenas dos nossos associados, que são cerca de dois mil efetivos distribuídos em Salvador, Ilhéus, Feira de Santana e Santo Antônio de Jesus”, explica. A Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPMBA), ressalta que não é favorável a paralisação. Eles afirmam que vem se reunindo com o Alto Comando da Corporação para tratar das principais reivindicações e para isso, foi criada uma Mesa Permanente de Negociação, envolvendo os representantes das Associações de Oficiais e Praças. Está sendo pedido um reajuste linear de 17,28% retroativo a abril de 2007, entre outros benefícios. “A assembleia foi feita e todas associações foram convidadas. Participaram os que quiseram. Quem não participou é porque provavelmente deve estar ligado ao Comando Geral e não quiseram discutir nossas reivindicações”, comenta Borges. A Polícia Militar conta, atualmente, com mais de 30 mil homens e mulheres distribuídos em todo o Estado e que são ligados a diversas associações.

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