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BAHIA

Morre aos 73 anos, o escritor baiano João Ubaldo Ribeiro

João Ubaldo Ribeiro estava em casa, no Leblon, Zona Sul do Rio, no momento de sua morte

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18/07/2014 às 7:44 • Atualizada em 28/08/2022 às 0:04 - há XX semanas
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Morreu na madrugada desta sexta-feira (18), no Rio de Janeiro, o escritor e acadêmico baiano João Ubaldo Ribeiro. De acordo com o Bom Dia Rio, Ribeiro, que tinha 73 anos, estava em casa, no Leblon, Zona Sul do Rio, quando teve uma embolia pulmonar. Nascido em Itaparica, na Bahia, João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro era o 7º ocupante da cadeira número 34 da Academia Brasileira de Letras desde 1993, quando se tornou sucessor de Carlos Castello Branco. Entre as suas obras mais famosas estão "Viva o povo brasileiro", "A arte de roubar as galinhas", “Sargento Getúlio”, “O sorriso dos lagartos” e “A casa dos budas ditosos”. Em 2008, o escritor ganhou o prêmio Camões, considerado o mais importante da literatura brasileira. Além de escritor, o baiano era jornalista, roteirista e professor. O baiano era formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), mas nunca exerceu a profissão como advogado. Entre outras atividades, foi professor da Escola de Administração e da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia e professor da Escola de Administração da Universidade Católica de Salvador. Como jornalista, foi repórter, redator, chefe de reportagem e colunista do Jornal da Bahia; colunista, editorialista e editor-chefe da Tribuna da Bahia. É colunista do jornal Frankfurter Rundschau, na Alemanha; colaborador de diversos jornais e revistas no país e no exterior, entre os quais, além dos citados, Diet Zeit (Alemanha), The Times Literary Supplement (Inglaterra), O Jornal (Portugal), Jornal de Letras (Portugal), Folha de S. Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo, A Tarde e muitos outros. Seus primeiros trabalhos literários foram publicados em diversas coletâneas (Reunião, Panorama do Conto Baiano). Aos 21 anos de idade, escreveu seu primeiro livro, Setembro não Tem Sentido, que ele desejava batizar como A Semana da Pátria, contra a opinião do editor. O segundo foi Sargento Getúlio, de 1971. Em 1974, publicou Vencecavalo e o Outro Povo, que por sua vontade se chamaria A Guerra dos Paranaguás.

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