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BAHIA

Menino morre após ser atropelado acidentalmente pelo carro do pai

Pai da criança estava consertando o motor do carro e não viu que a criança brincava na garagem

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15/02/2016 às 17:02 • Atualizada em 29/08/2022 às 0:38 - há XX semanas
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Buraco na parede causado pelo atropelamento (Foto: Blog do Sigi Vilares)
Uma criança de 10 anos morreu na manhã desta segunda-feira (15), no município de Luís Eduardo Magalhães, Extremo-Oeste da Bahia, após ser atropelado acidentalmente pelo carro do próprio pai na garagem de casa.De acordo com a Polícia Civil, o caso aconteceu por volta das 9h, no povoado de Galinhos.Segundo informações do delegado Leonardo de Almeida Mendes Júnior, a criança estava brincando na garagem quando foi atropelada. O pai da criança, que não teve o nome divulgado, estava consertando o motor do carro.O acidente aconteceu após o pai da vítima ligar o fio da ventoinha na bateria. "O carro estava engrenado e ele não percebeu que a criança estava na frente do carro", conta o delegado.O garoto foi atropelado e impensado entre o para-brisas do veículo e a parede da garagem. A vítima chegou a ser socorrida por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas já chegou sem vida à unidade de saúde. O corpo da vítima foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Barreiras, onde vai ser periciado.A mãe do menino, que está grávida de oito meses, passou mal e está internada em uma UPA no município. Segundo a Polícia Civil, ela está em estado de choque.
Pai da criança foi liberado após prestar depoimento na delegacia de Luís Eduardo Magalhães (Foto: Edivaldo Braga/Blog Braga)
Conforme a Polícia Civil, o pai pode ser indiciado por homicídio culposo - quando não há intenção de matar. Ele já prestou depoimento na delegacia. Um outro homem que auxiliava no conserto do veículo também deve ser ouvido pela polícia ainda essa semana. Após prestar depoimento, o pai do menino foi liberado pela polícia.O delegado Leonardo de Almeida afirma que, em casos como esse, é possível que a Justiça conceda um perdão judicial ao pai da vítima. "Foi instaurado um inquérito por homicídio culposo. O Ministério Público pode denunciá-lo pelo crime, mas pode também entender que a perda já é um castigo e pedir ao juiz o perdão judicial. Caso o juiz acate, o inquérito vai ser arquivado", explica o delegado.Caso seja indiciado por homicídio culposo, o pai da criança pode pegar de um a três anos de reclusão.
Correio24horas

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