O médico Geraldo Freitas Junior, acusado de matar o colega Andrade Lopes Santana, natural do Acre, vai a júri popular. O crime aconteceu em maio de 2021, em Feira de Santana, cidade a 100km de Salvador.
Apesar da decisão anunciada pela Justiça de Feira, ainda não há uma data marcada para o julgamento. Geraldo foi preso quatro dias após o sumiço do colega, no dia 28 de maio. No mesmo dia, o corpo dele foi encontrado no Rio Jacuípe, em São Gonçalo dos Campos, a 20km de Feira de Santana.
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Geraldo está no Conjunto Penal de Feira de Santana desde a prisão. Ele confessou o crime à Polícia Civil. Após matar Andrade, o médico buscou a delegacia para registrar o desaparecimento da vítima.
Relembre o caso
O médico Andrade Lopes desapareceu em 24 de maio de 2021, quando saiu da cidade de Araci, onde morava e trabalhava, com destino a Feira de Santana. Neste mesmo dia, o sumiço foi registrado em delegacia por Geraldo.
Após o corpo da vítima ser encontrado, o Departamento de Polícia Técnica (DPT), constatou que ele foi assassinado um tiro na nuca. O acusado afirmou que amarrou uma âncora no corpo de Andrade, para evitar que o corpo dele emergisse das águas do Rio Jacuípe.
A motivação do crime, segundo o delegado Roberto Leal, responsável pela investigação, foi um desentendimento entre os dois médicos. Geraldo comprou uma caminhonete em nome de Andrade, porque não tinha nome limpo no Serasa, e não fez o pagamento acordado.
A defesa de Geraldo alega que ele não tinha a intenção de matar Andrade. A polícia, no entanto, acredita que houve premeditação, já que o acusado levou Andrade para o meio do rio de propósito, para cometer o crime e, além da arma, levou uma âncora para o local do passeio.
Redação iBahia
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