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Jovem estuprada na Ilha de Itaparica relata medo

De acordo com a vítima, ela foi abusada por três homens que se passaram por policiais

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Redação iBahia

21/01/2020 às 16:40 • Atualizada em 31/08/2022 às 10:41 - há XX semanas
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Uma jovem vítima de estupro durante uma série de crimes na Rua Direta da Gameleira, no Parque das Mangueiras, na Ilha de Itaparica, na última sexta-feira (17), relatou que está com medo de voltar para casa. Além dela, outra mulher foi estuprada. O caso é investigado pela Polícia Civil. As informações são do portal G1 Bahia.

Foto: Reprodução

“Fui abusada por três homens que se passaram por policiais. Foi por volta de 4h da manhã. Eu não quero mais voltar para Ilha. Minha vida acabou. Depois, eles arrombaram outras casas também. Foram umas cinco casas”, disse a jovem ao G1.

No relato dado ao G1 BA, a vítima contou que o crime começou quando ela estava dormindo com outras pessoas na sala onde morava e os criminosos chegaram se passando por policiais e à procura de um homem que eles não conheciam.

"Entraram dizendo que eram policiais. Eles procuravam por um traficante. A gente estava na sala dormindo. A gente tinha chegado da festa. A gente não viu quando eles chegaram. Eles arrombaram o portão", disse a vítima.

A jovem contou ainda que Adriano dos Santos, de 24 anos, que era namorado dela, foi retirado de dentro de casa e, mesmo pedindo para não morrer, foi baleado e morto pelos criminosos.

"Tiraram Adriano de casa e colocaram na rua. Ele trabalhava como mototaxista. Ele era bem conhecido na ilha. Um menino bom e trabalhador. Motivo para o crime não teve nenhum. Eles mataram porque eles quiseram. Ele [Adriano] pediu tanto, chorou tanto, pediu tanto para não morrer. Eles estavam atrás de um outro rapaz. Eles chegaram procurando por um outro homem. Começaram a mexer dentro de casa, roubaram tudo, mexeram em tudo", contou.

A mãe da vítima afirmou que estava presente durante o abuso que a filha sofreu. "Eles pegaram meu celular e o de minha filha. Tomaram água da minha geladeira. Eu peguei, me sentei, e disse que estava passando mal. Quando olhei, ele tinha levado minha caçula para o quarto. Eu vi eles fazendo sinal obsceno nela. Muita coisa. E mandaram eu descer da parte de cima da casa. Eu peguei desci e eles ficaram abusando de minha filha. Um atrás do outro. Um subia e o outro descia. Minha filha foi abusada por mais de três", relatou.

Para a mãe, a família foi confundida com outras pessoas, já que a filha tem o mesmo nome de uma outra mulher.

"Eles falaram assim: levanta, levanta, é a polícia. Falaram que a pessoa [que eles estavam procurando] morava perto da casa de minha filha. Como tem duas, eles vieram aqui. E, quando chegaram na casa de minha filha, eles perguntavam pelo dinheiro", disse.

A mãe da jovem contou ainda que os criminosos invadiram mais casas da mesma rua e estupraram outra garota.

“Eles vieram fazendo arrastão desde outras casas. Só não mataram um rapaz lá porque uma mulher se jogou em cima. Mas eles abusaram dessa menina também. Teve outra menina também que eles tiraram a roupa”, afirmou.

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