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Homem suspeito de participar da morte de ciclista tem prisão convertida em preventiva

Suspeito foi preso em flagrante por tráfico de drogas no Dique do Tororó, mesmo local onde Rodrigo Castro foi assassinado

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Redação iBahia

04/06/2022 às 18:44 • Atualizada em 26/08/2022 às 17:57 - há XX semanas
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O homem preso sob a suspeita de tráfico de drogas, e também de envolvimento na morte do ciclista Rodrigo Castro no Dique do Tororó, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. De acordo com informações da Polícia Civil, a decisão foi tomada durante uma audiência de custódia da Justiça. Em paralelo, a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) apura informações encaminhadas pelo Disque Denúncia relacionadas a morte do educador físico.

O homem foi detido na sexta-feira (3) na mesma região onde o ciclista foi morto. Com ele, foram encontrados 60 papelotes de maconha, uma balança e embalagens para acondicionar o entorpecente. Pouco tempo depois, a polícia recebeu informação, através da Central Telefônica 181 (Disque Denúncia), de que o suspeito teria participação na morte de Rodrigo, que aconteceu na noite de quarta (1º).

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					Homem suspeito de participar da morte de ciclista tem prisão convertida em preventiva
Foto: Divulgação / SSP-BA

“A Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos já está analisando as imagens do latrocínio para tentar identificar se realmente o preso tem envolvimento com o crime. Até o presente momento não há indícios, somente suspeitas”, explicou o titular da DRFRV, delegado Maurício Moradillo, que autuou o homem por tráfico.

O preso foi encaminhado para a sede da DRFRV e segue custodiado à disposição da Justiça. A principal linha de investigação é de latrocínio – roubo seguido de morte. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ainda de acordo com a Polícia Civil, já foram expedidas as guias para remoção e perícia, agendada oitiva de testemunhas e diligências estão sendo realizadas para tentar identificar os envolvidos no crime.  

Além disso, as equipes seguem em campo levantando mais informações sobre o ocorrido e buscando câmeras na região que possam ter registrado o crime.


				
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O crime

O ciclista morreu na noite de quarta-feira (1°), quando transitava de bike, ao telefone com a namorada de prenome Cíntia, no Dique do Tororó. Ele foi abordado por dois homens, ainda não identificados, e toda a conversa foi escutada pelo celular.

“Ele estava com um fone de ouvido e a gente foi conversando durante todo o percurso. Chegou em um momento do percurso, em que eu ouvi as pessoas que chegaram nele, eu não sei o porquê, falando: ‘polícia, polícia, polícia’. Eu cheguei a achar, logo de primeira, que fosse uma abordagem normal. Só que aí houve o disparo”, começou Cíntia, em entrevista à TV Bahia.

“Quando eu ouvi o disparo, a última coisa que ele me disse foi: ‘ai, amor. Tiro, tiro, tiro’. Aí acabou, ele não falou mais, ele não respondeu, mas a ligação continuou, porque não desligou. Eu continuei falando com ele: ‘Amor, pelo amor de Deus, me responda, fale comigo, Rodrigo’”, finalizou ela.

Sem retorno do namorado, a jovem ligou para a mãe dele e pediu ajuda. A vítima faria 25 anos na próxima terça-feira (7). Ele foi socorrido por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.

O irmão de Rodrigo, identificado como Eliecer Júnior, contou que a vítima tinha o costume de praticar exercícios. O jovem era ciclista, mas não tinha o hábito de pedalar no Dique do Tororó, normalmente ele realizava o percurso Rio Vermellho – Barra.

Rodrigo foi i sepultado na tarde da quinta-feira (02) no cemitério Campo Santo, na Federação. Em entrevista à TV Bahia, o pai do jovem desabafou: “Meu filho ia fazer 25 anos de vida. A vida ceifada por marginais, que depois de serem presos, são soltos, saem pela porta da entrada e ficam impunes. Cadê a justiça?”, disse Eliecer Castro.

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