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Homem é preso no Amazonas suspeito de participar no desaparecimento de jornalista inglês e indigenista

Polícia continua com as buscas e com a investigação. Até o momento, 5 pessoas já foram ouvidas.

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Redação iBahia

08/06/2022 às 13:04 • Atualizada em 26/08/2022 às 18:17 - há XX semanas
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Um homem de 41 anos foi preso, na última terça-feira (7), suspeito de participar do desaparecimento do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira na Amazônia. De acordo com a TV Bahia, Amarildo da Costa Oliveira foi encontrado pela Polícia Militar (PM) no município de Atalaia do Norte, no interior do estado de Amazonas. Ele foi preso inicialmente por porte de munições de uso proibido, mas na sequência, denúncias de indígenas indicaram o envolvimento dele no crime.

A polícia continua com as buscas e com a investigação. Até o momento, 5 pessoas já foram ouvidas. Uma delas é Amarildo. O conteúdo do depoimento dele não foi divulgação. Informações iniciais são de que 3 homens participaram do desaparecimento e Bruno e Dom. Eles ainda não foram localizados. As buscas receberam, a partir de hoje, o reforço do Exército Brasileiro com 150 militares.

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					Homem é preso no Amazonas suspeito de participar no desaparecimento de jornalista inglês e indigenista
Foto: Reprodução / TV Bahia

Ainda na terça (7), a esposa do jornalista inglês fez um apelo e pediu às autoridades, através de um vídeo, para que haja um reforço nas buscas. A dupla desapareceu no domingo (5), na região do Vale do Javari, no estado do Amazonas. Nas imagens, enviadas com exclusividade à TV Bahia, Alessandra Sampaio se emocionou e falou sobre a esperança de reencontro com marido.

“Eu queria fazer um apelo para o governo federal e para os órgãos competentes, para intensificarem as buscas, porque a gente ainda tem um pouquinho de esperança de encontrar eles. Mesmo que eu não encontre o amor da minha vida vivo, eles têm que ser encontrados, por favor. Intensifiquem essas buscas. Eu não quis falar antes porque a família toda está muito chocada e a gente não está sabendo reagir. Mas eu estou fazendo esse apelo, por favor, para intensificar essas buscas” , disse ela à TV Bahia


				
					Homem é preso no Amazonas suspeito de participar no desaparecimento de jornalista inglês e indigenista
Foto: Reprodução / TV Bahia

Buscas
Nesta terça, as buscas estão sendo feitas pela Marinha do Brasil, com o apoio de um helicóptero, duas embarcações e uma moto aquática. Já os desaparecimentos seguem sendo investigados pela Polícia Federal no Amazonas, que não deu detalhes sobre as apurações.

Dom Phillips e a esposa moram na Bahia desde 2007 e os dois têm uma casa em Salvador. O jornalista, que é colaborador do jornal britânico The Guardian, está escrevendo um livro sobre a floresta amazônica e sua autossustentabilidade quanto às chuvas.


				
					Homem é preso no Amazonas suspeito de participar no desaparecimento de jornalista inglês e indigenista
Foto: Divulgação/ Funai/ Twitter

O projeto do livro é apoiado pela Fundação Alicia Patterson. Bruno, que além de estudar e pesquisar questões relacionadas aos povos indígenas, é servidor de carreira da Fundação Nacional do Índio (Funai), e recebia constantes ameaças de madeireiros, garimpeiros e pescadores.

Quando desapareceu, segundo o g1 Bahia, o indigenista não estava em uma missão institucional, mas a Funai informou que também acompanha a situação. Bruno chegou a ser coordenador regional da Funai de Atalaia do Norte, que compreende justamente a área onde ele foi visto pela última vez. O servidor deixou o cargo em 2016, durante um conflito registrado entre povos isolados da região. O indigenista também chefiou a maior expedição para contato com índios isolados dos últimos 20 anos, em 2018, quando foi coordenador-geral de Índios Isolados e de Recém Contatados da Funai.

No ano seguinte, em 2019, ele foi exonerado do cargo após pressão de setores ruralistas ligados ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou na segunda (6) que está monitorando as providências que estão sendo tomadas para localizar o indigenista e o jornalista inglês.

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