O homem acusado de matar a idosa, de 62 anos, dentro de um apartamento do bairro do Itaigara no último sábado (14), foi preso nesta quinta (19), no bairro do Arraial do Retiro, em Salvador. De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP/BA), equipes da 1ªa Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico) cumpriram o mandado de prisão do autor, de 26 anos, e conseguiram recuperar alguns dos itens roubados.
A coordenadora da 1ª DH/Atlântico, delegada Pilly Dantas, disse que o autor teve acesso a Rita Maria Britto Fragoso e Silva porque já havia realizado serviços de marcenaria no apartamento dela e que uma das motivações do suspeito era o pagamento de uma dívida com um agiota. “A idosa contratou uma empresa, meses atrás, para fazer os serviços no apartamento. Este marceneiro, que foi encaminhado para efetuar o serviço, teve acesso novamente ao imóvel para cometer o crime”, detalhou.
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O homem, de identidade não revelada, confessou o latrocínio - roubo seguido de morte. “Recuperamos o notebook, com uma terceira pessoa que havia comprado na mão do autor”, complementou a delegada. O criminoso passará por exames de lesões e seguirá à disposição do Poder Judiciário.
O crime
Rita Maria Britto Fragoso e Silva, de 62 anos, foi encontrada morta com um fio de celular enrolado no pescoço, dentro de um apartamento localizado na rua Érico Veríssimo, no bairro do Itaigara, em Salvador. De acordo com informações da polícia, os familiares da vítima só a localizaram no sábado (14). As informações iniciais divulgadas pela Polícia Civil são de que o corpo da vítima apresentava ferimentos causados por objeto perfurocortante, algo semelhante a uma faca, além do fio amarrado ao pescoço.
Ainda de acordo com a polícia, os familiares da vítima estavam sem conseguir contato com ela desde quinta-feira (12). No apartamento, alguns pertences da vítima foram levados. Entre eles: documentos, cartões, notebook e o celular.
Ao chegar no imóvel, as janelas estavam fechadas e as portas trancadas. Os familiares da vítima contaram que Rita estava deitada na cama com um travesseiro no rosto. Incialmente, eles acreditaram que se trata de uma morte natural. Foi só com a chegada de agentes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) que o travesseiro foi retirado e o fio de celular foi encontrado no pescoço da vítima. A morte de Maria teria acontecido na quinta. A família ainda descreveu que a vítima era uma mulher forte e batalhadora; e que venceu o câncer de mama por duas vezes.
"Era uma pessoa maravilhosa, tranquila, na dela, amiga de todo mundo. A família é de Jequié (sudoeste baiano) e depois veio para cá [Salvador]. Passou um tempo fora do país, nos Estados Unidos, e depois morou 20 anos em Portugal, onde vivem os filhos. Tem cerca de 10 anos que ela voltou para Salvador. Ela era separada", detalhou um familiar que preferiu não ser identificado ao site G1 Bahia.
O sepultamento de Maria Rita aconteceu na segunda-feira (16), no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador.
Redação iBahia
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