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BAHIA

Governo vai doar calças com repelente para grávidas na Bahia

Ação deve alcançar 30 mil gestantes no estado e contará com investimento de mais de R$7 milhões

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03/03/2016 às 16:02 • Atualizada em 28/08/2022 às 9:50 - há XX semanas
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Telas nas janelas, repelentes no corpo e roupas longas. Gestantes não podem mesmo vacilar com o mosquito Aedes aegypti. Mas a tecnologia permite mais: uma pintura que “fecha” toda a casa afastando os mosquitos e um super-repelente que, se usado na lavagem das roupas, também coloca o mosquito para correr. Nesta quinta-feira (3), durante reunião do governo do estado com dirigentes de grupos de comunicação, a Secretaria da Saúde (Sesab) anunciou um plano de doação de duas calças com ação repelente para as gestantes do estado.
Cerca de 30 mil gestantes no estado devem ser beneficiadas com a ação; investimento será de mais de R$7 milhões (Foto: Divulgação)
Seriam calças confeccionadas e lavadas com a substância adquirida pelo governo e que deve chegar nas próximas duas semanas. Com a compra, distribuição e comercialização desse produto - um repelente com nanotecnologia capaz de, se misturado em tintas para a pintura de casa ou no processo de lavagem de roupas, espantar o mosquito por até quatro anos ou resistir a 80 lavagens no vestuário – a Bahiafarma se tornará a única organização com autorização entre os laboratórios do Mercosul para diluir, envazar e distribuir o repelente.A ideia é que a ação alcance 30 mil gestantes na Bahia com um custo de mais de R$7 milhões de investimento. Segundo o secretário estadual de saúde, Fabio Villas-Boas, o projeto não é para pôr em prática de imediato. No momento, está se discutindo detalhes da iniciativa para o próximo ano. “É algo que depende de uma fábrica, de toda uma operação”, justifica. O valor por gestação ficaria em torno de R$250. Fábio afirma que a doação das calças será não só uma ação contra o Zika Vírus e a microcefalia, mas também um incentivo para que as mães façam o acompanhante médico pré-natal.Outra ação apresentada para os comunicadores foi a adaptação do aplicativo Caça Mosquito – já disponível para Android e iOS – para o Windows Phone. Esse é o sistema operacional dos equipamentos de leitura utilizados pelos funcionários da Coelba e da Embasa que passam a ser mobilizados. “Eles fazem visitas em mais de 5,7 milhões de residências e com o aplicativo em mãos vão poder apontar focos de mosquito que precisam ser combatidos”, afirmou o secretário. A Bahia está na 10ª semana epidemiológica, período que é considerado pelos especialistas como o grande pico de infestações do mosquito, por conta de condições climáticas.
Correio24horas

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