O adolescente de 15 anos que desapareceu após nadar na praia de Busca Vida, em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, foi achado morto na tarde desta terça-feira (4), dois dias após o incidente.
De acordo com familiares, o corpo de Micael Santos Barreto foi localizado na faixa de areia por um pescador, por volta de 12h, e, até a última atualização desta reportagem, seguia no local aguardando a remoção do Instituto Médico Legal (IML).
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Ainda não há detalhes sobre sepultamento do menino. O caso será apurado pela polícia.
Desaparecimento
Micael desapareceu no último domingo (2), enquanto aproveitava a praia com a família. O tio do menino ainda tentou salvá-lo, mas ele acabou levado por uma onda. A força do mar foi tamanha que o homem desmaiou.
"Nós estávamos aqui em família, chegamos a entrar na água quando o incidente ocorreu, a água estava na altura da cintura, e quando eu virei, ele já estava sendo 'engolido' pela onda", contou o tio da vítima, Arlindo Neto. "Entrei com o tio dele e chegamos a puxar ele. Veio uma onda e voltou a puxá-lo. Depois disso, a gente não conseguiu mais contato", completou.
A situação aconteceu por volta das 14h, e, segundo a família, o socorro do Corpo de Bombeiros chegou na praia cerca de 40 minutos depois, mas não entrou na água.
Na ocasião, o mar estava turvo e um helicóptero foi usado para sobrevoar a região. A família ainda passou a noite na praia, e procurou o garoto quando a maré baixou. No entanto, o adolescente não foi encontrado.
"A gente teve que ir até o Corpo de Bombeiros com um carro de moradores. Eles demoraram um pouco, chegaram uns 40 minutos depois e o suporte que a gente teve foi dos moradores", relatou Arlindo Neto.
Os familiares também contaram que pediram uma boia emprestada a um resort, que fica próximo da praia, para auxiliar nas buscas, mas o objeto foi negado.
Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que quatro agentes buscam o menino, com a ajuda de um drone.
Já o Porto Busca Vida Resort (PBVR), que foi citado pela família, lamentou o ocorrido, e afirmou que os seguranças teriam disponibilizado a boia, ao contrário do que a família afirmou. A empresa informou ainda que não tem salva-vidas particulares e que há placas na região sinalizando o risco de afogamento.
Redação iBahia
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