Foto: Reprodução/Redes Sociais
Um homem, funcionário de um empresário encontrado morto na própria pousada de luxo, em Jaguaripe, baixo sul da Bahia, foi assassinado a tiros no domingo (6), no distrito de Camassandi, no mesmo município. As informações são do g1 Bahia.
Segundo o delegado Rafael Magalhães, a vítima, identificada apenas como Marcel, era amigo e "braço direito" de Leandro Silva Troesch. A vítima, que já havia sido ouvida pela morte do empresário no dia 25 de fevereiro, prestaria novo depoimento no dia em que foi assassinado.
"Ele era considerado uma testemunha chave da morte do Leandro, pela proximidade que tinha com a vítima. Eu ouvi ele por duas horas, mas queria ouvir mais, porque sou bastante detalhista", explicou o delegado.
Apesar de ainda não haver informações sobre a autoria e motivação da morte de Marcel, a polícia trabalha com duas linhas de investigação.
"A gente investiga a relação do Marcel com tráfico de drogas e não descarta que a morte dele tenha sido causada por isso, mas também não deixamos de investigar a possibilidade de queima de arquivo. Ele seria ouvido pela gente mais uma vez sobre a morte do Leandro e era considerado uma das testemunhas chaves", afirmou.
O caso
Leandro Silva Troesch apareceu morto no dia 25 de fevereiro. Antes, ele havia sido condenado a 14 anos de prisão, 20 anos depois de ter participado de um crime de extorsão mediante sequestro. A esposa dele, Shirley da Silva Figueiredo, também foi condenada a nove anos pelo mesmo crime.
Em fevereiro de 2021 o caso foi preso e cumpriram prisão domiciliar. A esposa do empresário foi a última pessoa a ter contato com Leandro, antes dele ser encontrado morto.
Em depoimento à polícia, de acordo com o delegado Rafael Magalhães, a mulher disse que tomava banho quando ouviu o barulho de um tiro dentro do quarto. Ao sair do banheiro, ela contou que já encontrou o empresário morto.
"Ela falou que chamou ele para tomar banho com ela, mas ele ficou mexendo no celular", disse o delegado.
A causa da morte de Leandro Silva Troesch é considerada como "a esclarecer". Ainda segundo o delegado, Shirley seria intimada para ser ouvida mais uma vez no último sábado (5), porém ela não foi encontrada na casa onde morava.
"A morte dele está a esclarecer. A gente investigava a possibilidade de um suicídio, mas a morte do Marcel e a fuga dela foram muito estranhas. Já podemos considerar ela como uma das possíveis suspeitas", contou Rafael Magalhães.
Por conta da prisão domiciliar, a mulher não poderia ter deixado o local. O delegado pediu a prisão preventiva de Shirley da Silva, que foi expedida expedida pelo juiz Almir Pereira, da Vara Criminal, por quebra de medida cautelar. Com o novo status, ela é considerada foragida da polícia.
Leia mais sobre Bahia em iBahia.com e siga o Portal no Google Notícias.
Veja também:
Leia também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!