Foto: Divulgação/SSP
Oito forno de carvão e quatro carvoarias que funcionavam ilegalmente em uma área de Mata Atlântica preservada foram destruídos durante uma operação deflagrada pela Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa), na última quarta-feira (2). O caso aconteceu no município de Cardeal da Silva, na Bahia.
De acordo com o tenente Tiago Portela, lotado na unidade, a ação de combate a extração proibida de madeira e ao desmanche das fornalhas foi montada após a unidade de preservação ambiental receber denúncias sobre a produção ilícita de carvão através de madeiras retiradas de árvores do bioma.
"Nós agrupamos as informações, planejamos a execução da operação e seguimos para o município. No local confirmamos a existência dos fornos e destruímos", contou.
Ainda segundo o tenente, os responsáveis pelos equipamentos não foram identificados. Ele também explicou que para a prática extrativista e a produção de carvão em fornos é necessária uma licença expedida pelos Institutos Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).
"Hoje as áreas de Mata Atlântica do nosso país são protegidas pela Lei de Crimes Ambientais (9605), sendo que a extração de madeira sem a devida licença ambiental constitui crime ambiental e prevê pena de um a três anos de detenção, multa, ou ambas as penas cumulativamente. Já atividade irregular de carvoaria também constitui crime ambiental, com pena de reclusão, de um a dois anos, e multa", concluiu Portela.
Quando os policiais chegaram ao local, os fornos estavam em funcionamento.
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Redação iBahia
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