O médico psiquiatra Alexandre Pimenta foi morto na tarde do sábado (2) por tiros disparados pelo filho, um adolescente de 17 anos, durante uma briga de família, numa casa dentro de um condomínio fechado, em Esplanada, a 155 quilômetros de Salvador.
As informações iniciais dão conta que Alexandre e a esposa, a médica pediatra Mônica Pimenta, estavam separados. Há três dias, a médica havia se mudado para a residência e foi visitada pela mãe. Inconformado, o médico invadiu a casa e desferiu um soco contra a sogra. A reação do jovem teria sido uma tentativa de defesa da avó.
Policiais militares da 56ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foram acionados pelo Centro Integrado de Comunicações (Cicom) para atender à ocorrência no Condomínio Solares, em Esplanada. Em nota, a PM afirma que ao chegar ao local, a guarnição verificou que um homem estava morto após ser atingido por disparos de revolver calibre 32, sem numeração. "A equipe de policiais conduziu o adolescente juntamente com o usada no crime para a delegacia da cidade".
A polícia trabalha com a hipótese de legítima defesa. O médico tinha histórico de agressões contra a esposa. Uma fonte ligada à família, que preferiu manter a identidade em sigilo, destacou que a cidade conhecia os escândalos e brigas do casal. Alexandre teria chegado a ser preso por ter agredido o ex-prefeito da Cidade quando esse ainda era vereador. “(Ele) não era um menino agressivo, mas há de se considerar que as agressões eram constantes desde que os meninos (casal tem dois filhos: o adolescente e uma menina) eram bem pequenos”, diz.
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Redação iBahia
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