Nesta quarta-feira (1°), o governador Rui Costa anunciou novas medidas do Governo do Estado para conter a expansão da pandemia da Covid-19 na Bahia, inclusive a suspensão do Ferry Boat durante o feriado da Semana Santa, através do Papo Correria, que é transmitido via internet. O secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, e o médico infectologista, Roberto Badaró, também participaram.
Durante o Papo Correria, Rui Costa anunciou que o Centro de Acolhimento instalado no Parque de Exposições de Salvador começa a funcionar nesta quinta-feira (2). O espaço receberá até 300 pessoas exclusivamente em situação de vulnerabilidade social e que estejam com diagnóstico confirmado do novo coronavírus.
Outro centro entrará em funcionamento na próxima semana e fica no prédio em que funcionou a Faculdade Ruy Barbosa, no bairro do Rio Vermelho. O local tem capacidade para mil pessoas também em situação de vulnerabilidade.
Ferry boat
Durante a transmissão o governador revelou que determinou a suspensão do transporte por ferry boat durante o feriado da Semana Santa, de quinta a domingo. “Essa decisão foi tomada para evitar que as pessoas se desloquem de Salvador, cidade com o maior número de casos da Covid-19, para o interior e a Ilha, bem como a aglomeração de pessoas. Lembrando sempre que o momento é de isolamento”, afirma Rui Costa.
Transporte intermunicipal
De acordo com o governador, as cidades que já possuem casos da doença e completem 14 dias ininterruptos sem o registro de novos casos, terá o transporte intermunicipal restabelecido. “Por exemplo, hoje Barreiras completou 11 dias sem registrar novos casos, se a cidade completar 14 dias, iremos liberar o transporte intermunicipal, mas somente com destino às cidades que não tenham casos da doença confirmados”.
Uso de máscaras
A utilização de máscaras de proteção foi incentivada pelo governador e respaldada pelo secretário de Saúde e o infectologista Roberto Badaró. A intenção é estimular o uso da máscara na tentativa de conter o avanço da Covid-19. Rui Costa ressaltou que, diante do cenário de escassez das máscaras e priorização das equipes de saúde, a população deve buscar formas alternativas para conseguir o equipamento.
Uma das medidas sugeridas por Fábio Vilas-Boas e Roberto Badaró é a confecção de máscaras de pano que após o uso devem ser devidamente lavadas e higienizadas para que sejam utilizadas novamente. “A máscara garante pelos menos 50% de proteção às pessoas. Embora haja uma orientação prévia da Organização Mundial da Saúde para não utilização da máscara de pano, essa posição está sendo revista já que o uso reduz a possibilidade de contaminação própria e de terceiros”, reforça Fábio Vilas-Boas.
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Redação iBahia
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