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Lauro de Freitas

Familiares de marceneiro morto em ação policial protestam na RMS

Corpo do homem foi enterrado no Cemitério Municipal de Portão, bairro de Lauro de Freitas, às 10h. Logo depois, o grupo fechou duas vias com pneus

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Redação iBahia

13/03/2023 às 14:58 - há XX semanas
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					Familiares de marceneiro morto em ação policial protestam na RMS
Reprodução/TV Bahia

Familiares e amigos do marceneiro Givanildo Silva, de 36 anos, fizeram um protesto na BA-099, em trecho da cidade de Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador, nesta segunda-feira (13), após o sepultamento do homem que morreu durante uma ação policial, no sábado (11).

O corpo do homem foi enterrado no Cemitério Municipal de Portão, bairro de Lauro de Freitas, às 10h. Logo depois, o grupo fechou duas vias com pneus queimados. Com cartazes, os manifestantes pediram Justiça e que a Polícia Militar retifique a informação de que encontraram uma pistola calibre .40, sete munições de . 40, 34 pinos de cocaína e 70 trouxas de maconha na mochila de Givanildo.

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Ao g1, um dos irmãos da vítima comentou o caso. "O Estado tem que se responsabilizar por isso. Eu, como irmão, não posso calar. A gente não quer briga com ninguém, mas que seja retificado urgentemente essa nota de que ele morreu como traficante", afirma. Segundo a família de Givanildo havia apenas ferramentas de trabalho na bolsa da vítima.

Além disso, os familiares afirmam que ainda estão a procura dos documentos do marceneiro, que não foram encontrados nos bolsos da roupa que ele vestia, nem na mochila.

"Nós queremos saber onde está a documentação dele, por qual motivo implantaram todas essas drogas contra ele, que ele não carrega isso nas costas e queremos saber quem vai ficar responsável pelos três filhos e esposa dele", contam.

Segundo o g1, a Polícia Militar disse que durante as rondas feitas no local conhecida como Vila Nova de Portão no Pé Preto, os policiais viram um grupo de homens armados e que houve um confronto.

Ao fim do confronto, os militares encontraram Givanildo Silva no chão. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Menandro de Faria, mas não resistiu aos ferimentos.

À TV Bahia, o major Márcio Pitangueira, comandante da 52ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), disse que os policiais que participaram da ação contaram essa versão na Corregedoria da Polícia Militar e segue sendo apurada.

"Será apurada com total imparcialidade. Quero deixar claro para a população que o canal de comunicação está aberto tanto para essa ocorrência, como para qualquer assunto que queira tratar com a Polícia Militar", disse ela. A major ainda afirmou que os policiais mantém a versão eles.

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