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Família de casal morto acredita em inocência de universitário

'No Facebook de Bruce tem várias declarações de amor à mãe. Ele e o pai eram muito amigos', disse um primo do estudante

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Redação iBahia

27/09/2016 às 16:32 • Atualizada em 27/08/2022 às 13:48 - há XX semanas
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					Família de casal morto acredita em inocência de universitário
Renato e Nélida Cristina foram mortos a tiros (Foto: Reprodução Facebook)
"Ele os amava. No Facebook de Bruce tem várias declarações de amor à mãe. Ele e o pai eram muito amigos”, declarou um primo do estudante de Engenharia Mecânica Bruce Habib, 25 anos, durante o sepultamento dos pais de Bruce, o projetista industrial Renato Giffoni Habib, 58, e Nélida Cristina Oliveira Habib, 55 anos, na manhã desta terça-feira (27), no cemitério Campo Santo, bairro da Federação.O casal foi encontrado amordaçado e com marcas de tiros dentro da própria mansão, em Placaford, neste domingo. Eles moravam no local há 22 anos. O loteamento, que é considerado de classe média alta, possui uma rua com três saídas, guarita e há 126 casas. O crime deixou moradores chocados. Bruce também foi amarrado, mas conseguiu escapar dos criminosos, que fugiram.À polícia, o estudante contou que foi separado dos pais, na hora do ataque. Enquanto os pais eram mantidos reféns no andar térreo, ele estava amordaçado e amarrado no anexo da casa. Único sobrevivente, Bruce não compareceu ao sepultamento, que aconteceu às 11h. “A família achou melhor que ele não viesse para evitar o assédio da imprensa. Ele passou o domingo e segunda prestando depoimento à polícia. Para nós que lidamos com o Direito, é comum ter como principal suspeito de um crime uma testemunha no caso em que não há mais ninguém na cena de um crime. Só a investigação para dizer, mas a família não acredita do envolvimento dele nas mortes”, declarou o primo, que é advogado.

				
					Família de casal morto acredita em inocência de universitário
(Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO)
Ele acredita na possibilidade de as mortes terem sido resultado de uma tentativa de assalto. “A casa estava à venda. O que pode ter acontecido é que alguém pode ter se passado por comprador, o que facilitou a entrada dos criminosos à casa”, contou um primo de Nélida, que é advogado. Revólver Segundo ele, outros fatores poderiam ter contribuído para o acesso dos criminosos. “Como os portões são abertos por controle remoto, muito provável eles (o casal) liberaram o acesso ainda de dentro de casa e os dois cães da raça pit bull costumam ficar presos durante o dia nos fundos da casa, soltos somente à noite”, contou o sobrinho.Renato Giffoni guardava um revólver 38 dentro de casa. A arma desapareceu no dia do crime. “Acredito que na hora que os bandidos faziam uma busca por dinheiro, podem ter encontrado a arma e acharam que ele era policial e os mataram”, disse. O primo de Bruce disse ainda que o casal não tinha o hábito de guardar dinheiro em casa. “Eles não eram ricos, mas tinham uma vida confortável, fruto de anos de luta. Meu tio trabalhou muito. A casa que eles estavam demorou 20 antes para ficar pronta. Antes, eles moravam no Barbalho. O imóvel tem EcoSport, C3 e uma moto, mas todos comprados a prestações”, declarou.

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