Foto: Divulgação/Victor Britto
No mês de março, as exportações baianas registraram US$ 974,3 milhões, o melhor resultado desde 1998, superando em 37,3% o valor registrado no mesmo mês de 2021.
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O desempenho das vendas se deu graças ao volume expressivo de embarques de derivados de petróleo (alta de 172,8%, comparadas a março do ano passado) e a alta do preço fora do país após o conflito na Ucrânia.
O crescimento médio foi de 42,6%, no acumulado do primeiro trimestre, a Bahia registrou US$ 2,51 bilhões em exportações, superior em 41% igual período do ano anterior.
As importações somaram, US$ 2,83 bilhões, 66,4% acima do registrado até março de 2021, com destaque para os desembarques de combustíveis que cresceram 279,4% na comparação interanual.
O crescimento das importações no período fez com que a balança comercial do estado acumulasse um déficit de US$ 506,7 milhões no trimestre. As vendas da indústria de transformação alcançaram US$ 544 milhões e incremento de 43,2%, puxadas pela indústria do refino.
A Guerra na Ucrânia tende a desacelerar o crescimento global, resultando assim no aumento de preços dos combustíveis e das comodities. Em análise, isso pode ser prejudicial e favorável a Bahia.
O estado compra o combustível de vendas externas, que terão mais valor. Mas pensando no mercado das exportações, a nova perspectiva de aumento no valor as comodities se tornam positivo, já que a Bahia é um grande fornecedor.
Ainda assim, a duração da guerra pode impactar no ritmo de alta de preços nos desembarques, acumulando-se aos efeitos da inflação global resultante do descompasso entre oferta e demanda anteriores ao conflito.
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Redação iBahia
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