As exportações baianas alcançaram em maio US$ 1,016 bilhão, segundo maior valor mensal apurado na história das vendas externas do estado, somente abaixo de julho de 2008, quando chegaram a US$ 1,022 bilhão. As informações são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan). O valor apurado em maio é 39% acima do registrado em igual mês de 2010 e 27,1%, ao do último mês de abril. “O salto nos preços dos produtos exportados, sobretudo das commodities, a safra recorde de grãos colhida no estado e a ampliação dos volumes embarcados de óleo combustível, catodos de cobre e celulose, foram os principais responsáveis pelo desempenho do mês de maio, fazendo deste o segundo maior volume já exportado pelo estado”, diz o coordenador de Comércio Exterior da SEI, Arthur Souza Cruz. Os preços médios dos produtos exportados pela Bahia em maio se valorizaram 32,4% comparado a maio do ano passado, enquanto o volume físico embarcado cresceu 5,1%. Também contribuiu para expansão, o forte crescimento das vendas para a Argentina em 174% (automóveis, óleo combustível, fios de cobre, químicos), o que tornou o país o principal destino das vendas externas baiana no mês. No acumulado do ano, de janeiro a maio, a Bahia exportou US$ 3,86 bilhões, um aumento de 12,6% em relação ao mesmo período de 2010. As importações acumulam, no período, US$ 2,89 bilhões, e crescimento de 7,7%. O superávit no ano chega a US$ 966 milhões, 30,5% maior que em igual período do ano anterior. Lideram as exportações no ano, o setor de Papel e Celulose, com vendas de US$ 757,5 milhões e incremento de 11%, seguido do petroquímico, com US$ 679,5 milhões. Importações Em maio também as importações atingiram recorde histórico, com US$ 765 milhões, superando em 35,3% o volume de maio de 2010 e em 14,6% o de abril último. Como se esperava, as importações seguem em ritmo crescente devido ao aumento dos preços internacionais, ao dólar baixo e ao crescimento da economia. Os dados apurados do estado no ano mostram que 50% das importações baianas são de matérias-primas para a indústria, o que torna difícil uma redução no volume das compras em um ambiente de forte atividade econômica e dólar desvalorizado. Nafta, minério de cobre, fertilizantes, borracha e querosene lideraram a alta em maio. Contribui ainda mais para o aumento das importações, a necessidade de algumas empresas, em especial exportadoras, de buscar alternativas de suprimento para não comprometer a produção a médio e longo prazos, optando por aumentar o índice de insumos importados nos produtos destinados ao mercado externo, como forma de garantir a competitividade. “A tendência das importações, em função das projeções de crescimento da economia e da permanência da sobrevalorização do real é de aumento ainda maior que o registrado em 2010. Dessa forma, espera-se que elas cresçam de forma ainda mais vigorosa, por conta do aumento da produção, principalmente por parte de grandes empresas exportadoras, pressionadas por demandas crescentes tanto interna quanto externamente”, explica Cruz. As informações são da Agência de Comunicação do Estado
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