Estudantes das universidades estaduais que estão em greve fazem uma manifestação na tarde desta quarta-feira (1º) pelas avenidas do Centro Administrativo da Bahia (CAB). Desde terça-feira (31), professores, estudantes e funcionários das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) ocupam a galeria dos ex-presidentes da Assembleia Legislativa. Os grevitas querem pedir ao presidente da Assembleia, Marcelo Nilo, que leve os pedidos da categoria ao governador Jacques Wagner. Considerada ilegal pela Justiça baiana nesta segunda-feira (30), a greve reivindica a incorporação da gratificação CET (Condições Especiais de Trabalho) ao salário base, sem a restrição de quatro anos sem ganhos salariais para categoria. Justiça Uma decisão proferida pelo juiz Mário Soares Caymme Gomes determinou que os docentes das universidades públicas retornem em 24 horas ao trabalho, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 5 mil pela Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), ré no processo. Pelo entendimento da Justiça, a greve dos professores é “abusiva” e vem sendo “exercida de maneira exageradamente ofensiva ao direito transindividual à educação”. O juiz ainda declara em seu parecer que “não pode ser tolerado que todos os docentes simplesmente ‘cruzem os braços’ sem prestar serviço algum, pondo em risco o ano letivo”. Histórico da greve O movimento teve início no dia 8 de abril, quando a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) entraram em greve. Três dias depois, no dia 11 de abril, foi a vez dos professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) decretarem a greve. Por último, no último dia 26, os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) ingressaram no movimento. As informações são do Correio*.
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