O governador Rui Costa comentou, durante entrega de 920 moradias do programa Minha Casa Minha Vida pela presidente Dilma Rousseff em Feira de Santana, a suspensão das obras no Estaleiro Paraguaçu, em Maragogipe. Segundo ele, as investigações não devem paralisar o país e o povo trabalhador não "pode pagar o pato".
Até sábado, serão demitidos os últimos 100 trabalhadores do consórcio, que chegou a empregar diretamente sete mil pessoas no pico de obras ano passado. A decisão da Enseada Indústria Naval, responsável pelo empreendimento, seria motivada pela crise financeira enfrentada pela Petrobras por conta das investigações da Operação Lava Jato. Rui afirmou que as apurações de casos de corrupção não podem afetar a geração de empregos e agradeceu a coragem e determinação da presidente Dilma em não abrir mão da apuração da legalidade em contratos, nem da geração de empregos. "Aqui na Bahia temos da Enseada, que gera cinco mil empregos diretos e vai gerar seis mil na operação, com os quais contamos que continuem sendo gerados. Qualquer apuração não pode paralisar o Brasil, não pode prejudicar o povo trabalhador. Defendemos a apuração e transparência, inclusive nas suspeitas sobre a obra do metrô de São Paulo, que não foram paralisadas, e que se apure todos os depósitos irregulares do banco HSBC, mas o povo trabalhador é que não pode pagar o pato", afirmou.
Foto: Raul Golinelli/ GOVBA |
Enseada Indústria Naval anuncia a paralisação das obras no Estaleiro Paraguaçu, em Maragojipe, que está 82% pronto para construir sondas (Foto: Divulgação) |
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