Os deputados estaduais na Bahia custam aos cofres públicos R$ 160.391, de acordo com um levantamento da ONG Transparência Brasil. Em cinco estados brasileiros - a Bahia aparece em 4º lugar no ranking - os parlamentares ganham mais do que o teto permitido, que é de R$ 25.322. Para burlar esse limite, eles recebem gratificações quando presidem comissões na Casa ou quando fazem parte da mesa diretora.
Ainda segundo o relatório divulgado pela ONG, muitos deputados estaduais têm direito a verbas indenizatórias “astronômicas”. Esse dinheiro é usado para gastos como escritório, passagens aéreas e aluguel de veículos. Na Câmara dos Deputados em Brasília, por exemplo, o teto da verba indenizatória varia entre R$ 30 mil e R$ 45 mil, dependendo do estado de origem do parlamentar. Nas Assembleias estaduais, porém, há limites de até R$ 65 mil, como é o caso do Mato Grosso. Ao contrário dos deputados federais, os deputados estaduais trabalham em seu próprio estado de origem e não têm a necessidade de viajar longas distâncias toda semana. Três estados não entraram no estudo, pois não disponibilizaram os dados necessários: Acre, Maranhão e Sergipe. Outros aparecem apenas com parte das informações, como o Amapá (que não mostra a verba de gabinete de seus deputados). As informações são do site Exame.com. Veja a seguir, detalhado, os custos dos deputados no estado:
UF | Bahia |
---|---|
Salário dos deputados | R$ 25.322 |
Gratificações | |
Auxílio moradia | R$ 4.377 |
Verba indenizatória | R$ 38.639 |
Outras verbas | |
Total para gasto pessoal | R$ 68.338 |
Verba de gabinete (para contratação de assessores) | R$ 92.053 |
TOTAL (pessoal + gabinete) | R$ 160.391 |
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