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Criança morre em Feira de Santana após tomar cinco vacinas

Polícia diz que não é possível afirmar que a imunização foi a causa da morte

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Redação iBahia

11/04/2017 às 18:16 • Atualizada em 31/08/2022 às 22:31 - há XX semanas
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Uma criança de um ano e 14 dias morreu horas após ser vacinada em um posto de saúde na localidade de Maria Quitéria, distrito de Feira de Santana, a 100 km de Salvador. Joanderson Jesus da Silva faleceu na madrugada desta terça-feira (11) após passar mal e ser atendido na Policlínica São José.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana (SMS), a criança havia tomado a primeira dose das vacinas de Tríplice Viral e Hepatite A e a segunda da Peneumocócica e Meningocócica conjugada na manhã de segunda (10), além da vacina contra o vírus Influenza.

Na noite do mesmo dia, a criança começou a ter febre e foi levada para atendimento na Policlínica São José, onde chegou com sinais de cianose (arroxeamento das extremidades do corpo pela falta de circulação sanguínea) e falta de ar. A SMS afirmou em nota que “a equipe plantonista usou de todos os recursos para salvar a vida, mas infelizmente não obteve êxito”.

O corpo de Joanderson foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana, onde será realizada a necropsia. Segundo a delegada que investiga o caso, Ludmila Vilas Boas, só depois que o laudo do exame for emitido é que será possível afirmar qual a causa da morte.

“Nós vamos ouvir os pais, as pessoas envolvidas, buscar informações médicas para saber se as vacinas poderiam ser administradas todas juntas”, disse Ludmila, titular da 2ª Delegacia de Polícia de Feira de Santana. “É precipitado dizer que a morte foi decorrente da vacina”, explicou.

Justificativa
Segundo a SMS, as vacinas foram aplicadas por técnicos qualificados, seguiram as recomendações do Ministério da Saúde e estavam dentro do prazo de validade. A Secretaria informou que não há registro de que a "interação medicamentosa de vacinas possa causar danos à saúde ou óbito".

A SMS disse ainda que presta solidariedade à família da criança e que está à disposição para prestar esclarecimentos e dar apoio às autoridades que investigam o caso.

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