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Corpo de homem morto após confusão por descarte de lixo em terreno de escola é enterrado em Salvador; diretora nega versão da família

Sepultamento foi realizado no Cemitério Municipal de Plataforma e reuniu dezenas de familiares e amigos da vítima. A cerimônia foi marcada por muita comoção e pedidos de justiça

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Redação iBahia

11/08/2022 às 10:49 • Atualizada em 27/08/2022 às 4:20 - há XX semanas
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					Corpo de homem morto após confusão por descarte de lixo em terreno de escola é enterrado em Salvador; diretora nega versão da família
Foto: Arquivo Pessoal

O corpo de Jamily Silva Reis, de 36 anos, que foi baleado após uma confusão por causa do descarte de lixo no terreno de uma escola da rede privada de Lauro de Freitas, na região metropolitana, foi enterrado na manhã desta quinta-feira (11), em Salvador.

O sepultamento foi realizado no Cemitério Municipal de Plataforma e reuniu dezenas de familiares e amigos da vítima. A cerimônia foi marcada por muita comoção e pedidos de justiça. Antes do enterro, o grupo chegou a protestar na porta da escola.

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O nome da unidade de ensino é Colégio Mirim. Familiares de Jamily contam que ele teria sido atingido durante um ataque que tinha o irmão como alvo. A confusão teria começado depois que o homem teria discutido com um segurança da escola após descartar lixo nas proximidades da unidade.

Em nota, o colégio afirmou que não trabalha com equipe armada e que a instituição não possui qualquer relação com os suspeitos de ter matado Jamily. "Durante a situação ocorrida ontem, os porteiros estavam em horário de expediente dentro das dependências da escola", diz a nota.

Por fim, a instituição diz que "repudia qualquer ato de violência e está à inteira disposição da polícia para fornecer as imagens das câmeras de segurança e para prestar qualquer esclarecimento que seja necessário".

O crime aconteceu na última terça-feira (9). Jamily passava com o irmão pela rua onde mora e onde também fica localizada a escola, quando um grupo armado passou próximo aos dois em um carro. Os homens atiraram na direção do irmão da vítima. O homem conseguiu fugir, mas Jamily não.

Ainda segundo a versão da família, o segurança que teria chamado a atenção do irmão de Jamily por causa do descarte irregular de lixo teria sido visto dentro do veículo. O caso é apurado pela Polícia Civil, que ainda não confirma a versão e diz que a autoria e motivação do crime estão sendo apuradas.

Em entrevista à TV Bahia nesta quinta, a diretora do colégio, identificada como Mônica Reis, negou a versão e disse que o homem apontado como autor do crime pela família estava trabalhando no momento do ataque.

A gestora disse que tem imagens de câmeras de segurança da instituição que podem comprovar a versão dela, e que esses vídeos serão entregues para a polícia. Segundo Mônica, o segurança também é morador da comunidade e trabalha na escola há 20 anos.

"Todos estavam em trabalho, esperando os pais de alunos, na porta da escola. Nossas imagens provam isso. É uma inverdade [a versão da família]", disse a diretora.

Jamily trabalhava como ajudante de depósito. Ele era casado e deixou dois filhos, um de 17 anos e outro de três meses.

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