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BAHIA

Convênio da Ufba com a SSP deve ser firmado em 30 dias

Convênio foca no reforço da segurança no entorno dos campi

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18/03/2016 às 14:57 • Atualizada em 29/08/2022 às 16:58 - há XX semanas
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O convênio entre a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a Universidade Federal da Bahia (Ufba) deve ser firmado dentro de 30 dias, segundo o pró-reitor de administração, Murilo Philigret. Uma das principais propostas do acordo é que a Polícia Militar tenha acesso às imagens das câmeras de vigilância da universidade.De acordo com Philigret, os campi de Salvador dispõe de 500 câmeras de monitoramento. A medida visa "articular o nosso conjunto de câmeras com o conjunto deles, para facilitar o trabalho de observação no entorno dos campi", justifica o pró-reitor.Apesar da vigilância, a Polícia Militar não terá acesso livre às áreas da Universidade. "Quando houver um delito, quando houver a necessidade, aí eles serão autorizados a fazer a sua ação", garante Philigret. "É um cooperação técnica. A Ufba tem a sua autonomia e vai preservar a sua autonomia. Não se trata de uma militarização da nossa área", emenda.
Foto: Reprodução
O convênio está sendo formulado desde o ano passado e visa melhorar a segurança na Ufba. "O argumento é simples, a necessidade de segurança é um direito do cidadão, então temos que ter uma relação clara e transparente com os órgãos que promovem essa segurança", declara o pró-reitor.Ainda de acordo com o pró-reitor, a Polícia Federal continuará a ser acionada quando necessário, mas o policiamento ostensivo das ruas em torno da Ufba são da alçada das polícias Civil e Militar . "A PF nos apoia e nos acompanha, mas o perfil de atuação é distinto".Outras medidas que serão adotadas pela Ufba incluem reforço na iluminação, redução do matagal e instalação de três novas guaritas para os vigilantes. Os equipamentos já foram adquiridos e devem ser instalados nos pavilhões de aulas de São Lázaro, Canela e Ondina. O número de vigilantes terceirizados, entretanto, permanecerá o mesmo.Para monitorar o acesso aos campi, a Pró-Reitoria de Administração (Proad) estuda a implantação de cartões magnéticos de entrada. O cartão poderá ser usado ainda nas bibliotecas, restaurantes universitários e no Buzufba. "O problema do Buzufba hoje é a superlotação. Quase 40% das pessoas que usam não são da comunidade", admite.Em nota, a PM informou que as companhias de área já dão atenção especial a pontos de ônibus, terminais de caixa eletrônico e pontos comerciais próximos aos campi da Ufba. A PM afirma ainda que sempre busca ouvir diretores da Ufba para "dimensionar o policiamento ostensivo do entorno do campus da melhor forma possível".Procurada pelo CORREIO, a SSP afirmou que ainda está analisando os termos do convênio com a Ufba.
Correio24horas

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