O diretor interino de fiscalização do Procon Bahia, Ronaldo Americano da Costa, conta que em datas comemorativas como no Dia das Crianças, que se aproxima, a escolha do brinquedo muitas vezes acaba sendo equivocada. “A correria faz com que o responsável não observe as indicações que estão na caixa, e eles acabam se arrependendo da compra”. No caso de perceber que o produto pode causar algum risco à criança depois de já tê-lo aberto, é possível sim fazer uma troca. “O responsável deve ir até a loja e expor o problema, sempre munido da nota fiscal. Se a loja não quiser trocar, ele deve procurar o Procon”.
A professora de música, Nylce Bove, já recorreu ao órgão por causa de um brinquedo inapropriado para a idade de uma de suas netas. “Comprei uma bonequinha que dizia na embalagem ser classificado para a idade da minha neta, mas ao abrir, percebemos que uma peça poderia soltar. Voltei na loja e pedi para trocar, como eles não aceitaram, recorri ao Procon, consegui meu dinheiro de volta e ainda uma pequena indenização”, relembra.
Em casos como o da professora, Ronaldo recomenda, em primeiro lugar, ter atenção às indicações que vem na embalagem do brinquedo. “Todo brinquedo que contém selo de qualidade deve ter faixa etária indicativa, e informações técnicas do produto. O cliente ainda pode pedir para analisar o manual de instruções antes de levar o produto para casa”.
Outra recomendação do Procon é escolher as lojas mais tradicionais e evitar o comércio de bairro para evitar produtos falsificados que são os mais perigosos.
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