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Consumidores devem ter mais atenção na compra de brinquedos

O primeiro passo é observar se o produto possui o selo de qualidade do Inmetro

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07/10/2011 às 15:09 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:42 - há XX semanas
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Muitas cores, desenhos, texturas inovadoras e até cheiro diferenciado são atrativos na hora de comprar um brinquedo. Mas adquirir esses produtos necessita de uma atenção que vai além do olho nu e, nesse caso, o primeiro passo é observar se o objeto desejado possui o selo de qualidade do Inmetro, que certifica que eles foram submetidos a ensaios físicos, químicos e elétricos.

O diretor interino de fiscalização do Procon Bahia, Ronaldo Americano da Costa, conta que em datas comemorativas como no Dia das Crianças, que se aproxima, a escolha do brinquedo muitas vezes acaba sendo equivocada. “A correria faz com que o responsável não observe as indicações que estão na caixa, e eles acabam se arrependendo da compra”. No caso de perceber que o produto pode causar algum risco à criança depois de já tê-lo aberto, é possível sim fazer uma troca. “O responsável deve ir até a loja e expor o problema, sempre munido da nota fiscal. Se a loja não quiser trocar, ele deve procurar o Procon”.

A professora de música, Nylce Bove, já recorreu ao órgão por causa de um brinquedo inapropriado para a idade de uma de suas netas. “Comprei uma bonequinha que dizia na embalagem ser classificado para a idade da minha neta, mas ao abrir, percebemos que uma peça poderia soltar. Voltei na loja e pedi para trocar, como eles não aceitaram, recorri ao Procon, consegui meu dinheiro de volta e ainda uma pequena indenização”, relembra.

Em casos como o da professora, Ronaldo recomenda, em primeiro lugar, ter atenção às indicações que vem na embalagem do brinquedo. “Todo brinquedo que contém selo de qualidade deve ter faixa etária indicativa, e informações técnicas do produto. O cliente ainda pode pedir para analisar o manual de instruções antes de levar o produto para casa”.

Outra recomendação do Procon é escolher as lojas mais tradicionais e evitar o comércio de bairro para evitar produtos falsificados que são os mais perigosos.

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