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História

Conheça primeira mulher na história a comandar batalhão da PMBA

Tenente-coronel Roseli de Santana Ramos passa a chefiar o Batalhão de Policiamento de Proteção à Mulher (BPPM)

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Redação iBahia

28/06/2023 às 22:07 - há XX semanas
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					Conheça primeira mulher na história a comandar batalhão da PMBA
Foto: Rafael Rodrigues

A Polícia Militar da Bahia elegeu, pela primeira vez na história, uma mulher para comandar um batalhão da corporação. A tenente-coronel Roseli de Santana Ramos, 51 anos, passa a representar o Batalhão de Policiamento de Proteção à Mulher (BPPM), criado a partir da reorganização de estruturas e modernização de divisões realizada pelo Governo do Estado, em maio deste ano.

A tenente passa a assumir a maior unidade policial responsável pelo combate a violência contra a mulher no estado. O Batalhão surgiu com o objetivo de centralizar a gestão e ampliar a atuação da Operação Ronda Maria da Penha (ORMP), lançado em 2015, com o objetivo de promover a segurança da mulher e mantê-la fora do ciclo de violência.

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“Pra mim é um sentimento enorme de gratidão a Deus por me proporcionar essa vitória, pois não é uma conquista só minha e sim de todas as policiais femininas que integram a PM da Bahia”, disse.

Formada em Química pela Universidade Estadual da Bahia (Uneb) e fluente na língua italiana, a PM ingressou na instituição no ano de 1992. Ao longo da carreira, já foi professora de química e comandante do corpo discente do Colégio da Polícia Militar (CPM) Dendezeiro.


				
					Conheça primeira mulher na história a comandar batalhão da PMBA
Foto: Rafael Rodrigues

Além disso, foi ajudante de ordem do governador Jaques Wagner e da ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA), Maria do Socorro Barreto Santiago e integrante da Superintendência de Gestão Integrado da Ação Policial (Siap) da SSP.

Em unidades ostensivas, a policial foi chefe da Seção de Inteligência do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoq). Também foi a primeira oficial feminina a integrar um batalhão operacional no estado, o 6º BPM, atual Comando de Policiamento Regional da Capital (CPR-C) Atlântico.

“As pessoas não imaginam a satisfação que é ter passado por todas essas discriminações apenas por ser mulher e, hoje, poder ocupar o posto onde estou. Agora, os desafios são maiores e continuamos com a rede de apoio para garantir que todas as mulheres continuem seguras”, detalhou.

A oficial Roseli também é especialista em resgate a vítimas de acidentes de trânsito, enfrentamento ao tráfico de pessoas, na área de atendimento às mulheres em situação de violência, entre outras.

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