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Balanço recorde aponta remoção de 200 toneladas de cabos irregulares na Bahia em 2022

Número é 260% maior que o total recolhido em 2021, segundo apontou a Coelba. Fios eram usados por empresas de telefonia e internet

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Redação iBahia

13/01/2023 às 15:30 • Atualizada em 13/01/2023 às 16:01 - há XX semanas
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					Balanço recorde aponta remoção de 200 toneladas de cabos irregulares na Bahia em 2022
Foto: Divulgação

Cerca de 200 toneladas de cabos e equipamentos instalados irregularmente em postes da rede elétrica foram removidos e apreendidos na Bahia somente em 2022. O material pertencia a empresas de telefonia e internet. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (13) pela Neoenergia Coelba.

De acordo com a empresa, o número é 260% maior que o registrado no ano anterior, e é considerado o maior já contabilizado no estado na história. Se dividido ao longo do ano, representa uma média de 545 quilos apreendidos por dia.

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Segundo a Neoenergia Coelba, o resultado é apontado como fruto das ações integradas da distribuidora, que aumentou o número de técnicos na fiscalização dos postes, com o objetivo de garantir qualidade no fornecimento de energia, além de segurança das pessoas e evitar incêndios em fiações.

Ainda conforme o levantamento, foram realizadas cerca de 60 mil fiscalizações em todo o Estado ao longo do ano passado. Em campo, as equipes técnicas fizeram a remoção dos cabos e das caixas irregulares de internet. Confira parte do material removido em 2022 abaixo

Os equipamentos que não respeitam os padrões técnicos, como switches e cabos UTP/STP e que são energizados a partir de uma ligação clandestina, se tornam um dos maiores ofensores na ocorrência de incêndios nas redes, segundo divulgou a empresa.

“O nosso trabalho é diário. Todos os dias estamos em algum local para organizar a rede e eliminar os riscos causados pelas empresas clandestinas ou mesmo pelas autorizadas, mas que estão com os cabos fora do padrão de segurança exigidos pelo setor. O desafio para o ano de 2023 é continuar fortalecendo a nossa atuação com foco em prover uma ocupação racional dos nossos postes.”, destacou a supervisora de Projetos da Neoenergia Coelba, Hannah Miranda.

A distribuidora também realizou a notificação às empresas que estão com os fios fora dos padrões técnicos de segurança e descumprindo o contrato firmado com a Neoenergia Coelba. Ao longo do ano, foram mais de 25 mil notificações foram emitidas. O número é 174% superior quando comparado a 2021.

Após a remoção do material apreendido, ele foi entregue a um parceiro logístico da empresa, que recebeu deu um destino aos equipamentos. Esse destino pode ser a reciclagem, a reutilização ou o descarte adequado.

Além das ações de fiscalização, o cliente também pode ser um aliado da Neoenergia Coelba no combate às ligações irregulares de internet e telefonia. No site da distribuidora, é possível verificar se a empresa que oferece o serviço de internet está regular.

Para acessar, basta seguir os seguintes passos: Acesse o site da empresa > na página principal, selecione “Atendimento > “Compartilhamento de postes” > clique em “Empresas de Telecom Habilitadas”.

Operadoras irregulares

Conforme a Coelba, o número de operadoras atuando de maneira irregular na Bahia vem crescendo à medida que o serviço está sendo demandado. A distribuidora estima que, das 711 empresas autorizadas pela Anatel para atuar no Estado, apenas 102 têm contrato com a distribuidora.

Para mudar este cenário, a Neoenergia Coelba criou um canal de atendimento direto, pelo e-mail [email protected], para que prestadoras que atuam, ainda, de forma irregular, possam se regularizar junto à concessionária.

Responsabilidade de manutenção

Em nota, a Neoenergia Coelba alertou que a manutenção dos fios de telefonia e internet é de responsabilidade das operadoras, que são as proprietárias destes cabos. A atuação da empresa tem como objetivo a segurança das pessoas e do sistema elétrico, devido aos riscos que essa fiação representa.

Existem duas situações em que a distribuidora remove a fiação: uma é quando a empresa atua clandestinamente, lançando os fios sem autorização da distribuidora e sem seguir os padrões técnicos e de segurança exigidos; e a segunda acontece quando a operadora, que possui contrato com a distribuidora, não realiza a manutenção devida, deixando os cabos em situação de risco à população.

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