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Baiana na Ucrânia fala sobre situação: 'Guerra já começou'

Brasileira revelou que marido precisou ficar na Ucrânia porque país não está permitindo que homens deixem o local, uma vez que todos estão no aguardo da convocação

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Redação iBahia

24/02/2022 às 12:27 • Atualizada em 31/08/2022 às 17:35 - há XX semanas
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Uma baiana que mora na Ucrânia, na cidade de Terebovlya, região de Ternopil, no oeste do país, falou ao g1 Bahia sobre a situação no país. Iasmin Avhustovych, de 29 anos, é professora de inglês e casada com um ucraniano há seis meses. Ela afirmou que "a guerra já começou" e por segurança foi para Polônia.

"A guerra já começou para a gente. Meu marido achou melhor que eu fosse para a Polônia, ainda que eu não quisesse. Por enquanto, as notícias que temos é de ataque em todo o país, especialmente em áreas militares, e que as sirenes de emergência indicarão a necessidade de ir a uma base de proteção", explicou ao g1 Bahia.

A baiana revelou que o marido precisou ficar na Ucrânia porque o país não está permitindo que os homens deixem o local, uma vez que todos estão no aguardo da convocação.

A Rússia invadiu a Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (23), com tanques e bombardeios, inclusive na capital Kiev. Segundo Iasmin, os homens ucranianos, em sua maioria, já têm um treinamento militar e muitos passaram a ser armar com a crescente tensão entre o país e a Rússia.

"Eles [governo da Ucrânia] estão recrutando abertamente voluntários. Não é exatamente dando armas. Tem pontos de recrutamento, mas ainda assim, eles [homens] precisam treinar minimamente antes de realmente ir para o fronte", explicou.

Saída do país

A professora disse que o governo ucraniano tem orientado os cidadãos europeus e outros estrangeiros a deixarem o país. "Estrangeiros devem sair do país de carro, se possível. Pessoas nas zonas não afetadas devem preparar mochilas de emergência com itens básico, e não sair de casa. Caso necessário, a sirene indicará a hora de ir para um dos pontos de segurança subterrâneos", relatou ao portal.

A Embaixada do Brasil em Kiev, capital da Ucrânia, recomenda que os brasileiros que podem se deslocar por meios próprios, para outros países, o façam rapidamente, após se informarem sobre a situação de segurança local. Quem não tiver como sair, deve entrar em contato com a embaixada, por um número de emergência.


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