Entre 2020 e 2021, a pandemia do novo coronavírus impactou fortemente o setor de turismo, devido às restrições necessárias ao enfrentamento da doença. Por conta disso, houve diminuição no número de viagens com destido a Bahia e também partido dele.
Apesar da queda de 33,6% nas viagens domésticas no estado, a Bahia conseguiu se manter como o terceiro principal destino de viagens domésticas e teve a segunda maior receita com turismo do país. Os dados são do módulo de Turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) 2020 e 2021, e divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
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Os gastos totais em viagens nacionais com pernoite para a Bahia, que correspondem à receita do estado com turismo, foram de R$ 1,189 bilhão em 2020, quando essa variável começou a ser investigada pela PNADC, e de R$ 1,099 bilhão em 2021. Assim, nos dois primeiros anos da pandemia, a receita baiana com turismo foi a segunda mais alta do país, abaixo apenas da registrada em São Paulo (R$ 2,273 bilhões em 2020 e R$ 1,788 bilhão em 2021).
O gasto médio total em viagens com pernoite com destino ao estado , em 2021, ficou em R$ 1.690, o 8o entre as 27 unidades da Federação. Já o gasto médio per capita nesse tipo de viagem na Bahia ficou em R$ 205, apenas o 15o entre os estados.
Queda
Nos dois primeiros anos da pandemia, o número de viagens nacionais que tiveram a Bahia como destino, incluindo aquelas realizadas dentro do próprio estado, caiu 33,6%, passando de 1,745 milhão em 2019 para 1,159 milhão em 2021 - o que representou menos 586 mil viagens no período. Apesar disso, o estado se manteve como o terceiro destino de maior atração no turismo doméstico, atrás de São Paulo (2,526 milhões de viagens) e Minas Gerais (1,401 milhões).
A queda das viagens domésticas para a Bahia foi a 5a menor dentre os 27 estados, em termos percentuais (-33,6%). Também foi menos intensa do que a registrada no país como um todo. No Brasil, o número de viagens domésticas recuou 39,2% entre 2019 e 2021, de 20,136 milhões para 12,247 milhões (menos 7,889 milhões nos dois anos).
Faltou dinheiro
Em 2021, em quase 9 de cada 10 domicílios baianos ninguém viajou, o que representa 85,4% da população do estado. A proporção cresceu em comparação a 2021, quando o número era de 77,3%.
Assim como ocorreu no país como um todo, a principal justificativa entre os baianos para não viajar, em 2021, continuou a falta de dinheiro, citada por moradores de 31,4% dos domicílios em que não houve viagens no estado (1,3 milhão de residências, em números absolutos).
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Redação iBahia
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