A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) apontou que, de janeiro a março de 2022, houve o aumento dos casos de leptospirose. Conforme a Sesab, foram 46 registros, com 4 óbitos, sendo que durante todo o ano de 2021, 63 pessoas tiveram a doença, com 17 casos resultando em óbitos.
A leptospirose é uma doença grave transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais, principalmente ratos, e os dados atuais acenderam o alerta para a necessidade de controle dos roedores em residências e estabelecimentos dos centros urbanos no estado.
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A bióloga e diretora técnica da LarClean, Natalie Amorim, explicou que os ratos são animais que, quando em equilíbrio com a natureza, não causam problemas ao ser humano, mas sua proliferação nas cidades, além de ser uma fonte de doenças graves, pode trazer sérios prejuízos estruturais para um estabelecimento em função da sua infestação. Por isso, é necessário tomar algumas medidas frequentes para evitar que os roedores apareçam e se proliferem em residências e estabelecimentos.
Considerados pragas urbanas, um dos fatores que colaboram para a proliferação de ratos é o armazenamento inadequado de alimentos e lixos. Essa prática serve como um atrativo para esses animais, que buscam por abrigo e alimentação nos lares e em estabelecimentos comerciais. Por isso, é importante descartar lixos e outros materiais em locais adequados, evitar o acúmulo de resíduos e manter a limpeza diária dos ambientes.
Os ratos são um dos animais que mais se adaptaram ao estilo de vida humana, por isso, possuem mais facilidade em sobreviver e se multiplicar em casas, apartamentos, lojas e comércios em geral. De hábitos noturnos, os principais locais habitados pelos roedores são, lixões, forros, sótãos, armários, etc.
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Redação iBahia
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