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BAHIA

Após quase dois meses da Copa, Secopa segue funcionando

"Governo pensa no ser humano, e nós não podemos pensar em dispensar sem um processo de realocação ou de mercado", diz Campello

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10/09/2014 às 15:15 • Atualizada em 30/08/2022 às 17:55 - há XX semanas
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A Copa do Mundo de 2014 acabou há cerca de dois meses, mas a Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 continua funcionando na Bahia e em outros seis estados brasileiros. O órgão custa, em média, quase R$ 400 mil aos cofres públicos e só será extinta no dia 31 de dezembro.
Em entrevista ao "Bom Dia Brasil", da TV Globo, o secretário da pasta, Ney Campello, comentou o assunto. "Este governo é um governo que pensa no ser humano, e nós não podemos pensar em dispensar sem um processo também de realocação ou de mercado, e isso pode ser feito, ou mesmo de aproveitamento, em algum órgão de estado que tenha interesse nestes colaboradores", afirmou.
Assim como em Salvador, as secretarias alocadas em Natal, Cuiabá e Belo Horizonte manterão as atividades até o fim do ano. A Secopa de BH, por sua vez, virou Coordenadoria Especial da Copa do Mundo. Em Manaus, não há previsão para fechamento da secretaria, enquanto que em Porto Alegre a previsão é fechar neste mês de setembro. O caso mais inusitado é o da secretaria do Ceará, que está sob investigação do Ministério Público. A secretaria, que agora se chama Secretaria Especial de Grandes Eventos, vai funcionar em Fortaleza até os Jogos Olímpicos de 2016.Através das redes sociais, o secretário afirmou que, ao ser criada, a secretaria já tinha data de extinção, que está prevista para 31 de dezembro deste ano. "A Secopa ainda precisa realizar a desmobilização de um evento complexo que demanda relatórios técnicos, prestação de contas à governança da Copa no Brasil e sistematizar os bons resultados alcançados nessa inédita e exitosa experiência, para servir ao Estado e contribuir na elevação da qualidade dos serviços públicos prestados à população", afirmou. Ainda de acordo com Campello é preciso manter os funcionários no setor para prestação de contas, concessão de férias, além de conceder os resultados ao Tribunal de Contas e finalizar o projeto "Gol Verde” (que prevê o plantio de 35 mil árvores até o fim do ano).

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