Depois da primeira rodada de discussão entre representantes de seis associações de policiais militares da Bahia e o governo estadual nesta sexta-feira (03), a Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra-BA) informou que antes do início da greve de PM's já havia tentado o diálogo com o governo, mas não obteve sucesso. De acordo com o coordenador da ASPRA, Marco Prisco, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) tinha sido acionada para atender as pautas da categoria. "Protocolamos dois documentos na SSP e na governadoria com a nossa pauta de reivindicação. Chegamos também a enviar quatro ofícios ao comandante geral da corporação, coronel Alfredo Castro. Não obtivemos respostas em nenhum dos casos", declarou Marco. De acordo com a Secretaria, entretanto, a ASPRA não buscou o diálogo em nenhum momento das reivindicações e esteve ausente na reunião desta sexta. De acordo com a assessoria de comunicação da SSP, a Associação, diferente das demais que participaram das discussões, não tem reconhecimento pela base da categoria. Já o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPM-BA), Edimílson Tavares, afirmou que os pleitos estavam sendo alvo de conversações. Na opinião dele, a reunião com a SSP teve balanço positivo: "A comissão levou ao governo estadual as pautas. Sentamos e começamos a elaborar mudanças nos projetos de lei", afirmou. A AOPM não aderiu a paralisação e, segundo, Tavares, a associação sequer foi convidada para participar da Assembleia de quarta-feira (01), que deflagrou a greve. Sobre a ausência da ASPRA-BA na reunião, Prisco afirmou que "não tinham interesse em participar porque a greve é da categoria e não de uma entidade". Ele rebateu a acusação de que a ASPRA estaria isolada no processo, afirmando que na mobilização existem representantes de diversas organizações. Uma nova rodada de debates foi marcada para este sábado (04). Veja Também:Saiba quem é Marco Prisco, o principal líder da greve da PM na Bahia
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