O Aeroporto Internacional de Salvador deve receber cerca de R$ 2,8 bilhões com a concessão à iniciativa privada. A estimativa consta no Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) entregue pela Secretaria de Aviação da Presidência da República ao Tribunal de Contas da União (TCU) na última quinta-feira (17). Além do de Salvador, foram escolhidos para a terceira rodada de concessões do governo federal o Salgado Filho, em Porto Alegre; Hercílio Luz, em Florianópolis; e Pinto Martins, em Fortaleza - todos eles já tiveram o estudo entregue pela secretaria.Os investimentos previstos valem para todo o período de vigência da concessão do aeroporto de Salvador, que será de 30 anos, a partir da assinatura do contrato. Atualmente, o aeroporto de Salvador movimenta 9,2 milhões de passageiros por ano. Com os investimentos que a futura concessionária deve aplicar, a estimativa de movimentação anual do aeroporto é de 35 milhões de passageiros ao final da concessão, em 2046.
As principais obras previstas são a construção de uma nova pista de pouso e decolagem, ampliação do pátio de aeronaves, ampliação do terminal de passageiros, um novo estacionamento para veículos e um terminal de cargas. A Infraero não terá participação acionária nessa nova rodada de concessões.Além do investimento previsto para Salvador, os estudos entregues ao TCU apontam para um investimento de R$ 918 milhões para o aeroporto de Florianópolis, R$ 1,7 bilhão para Porto Alegre e R$ 1,8 bilhão para Fortaleza.Com a entrega dos estudos ao TCU, o próximo passo será a análise dos dados pelo tribunal e, após aprovação, o encaminhamento à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que elaborará o edital de concessão e minuta de contrato.O ministro da Aviação, Guilherme Ramalho, acredita que o leilão será realizado ainda no primeiro semestre de 2016. "Estamos mantendo o cronograma absolutamente em dia. Entregamos os estudos ao TCU, conforme tínhamos programado no início do processo, em junho deste ano. Mais uma etapa foi cumprida e isso reforça nossa convicção de realizar o leilão entre maio e junho do próximo ano", calcula.
(Foto: Arquivo CORREIO) |
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