O prefeito ACM Neto assinou, nesta segunda-feira (5), em evento realizado no Palácio Thomé de Souza, um termo de cooperação técnica com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids), no intuito de combater a proliferação da doença na capital baiana, visto, principalmente, a proximidade da Copa do Mundo.
O Unaids trata-se de uma parceria que mobiliza e apoia os países para alcançar o acesso universal à prevenção, tratamento e cuidados no combate ao vírus.
De acordo com o gestor municipal, o termo de cooperação irá ampliar as ações nas áreas voltadas para a competição de futebol, quando a cidade receberá um volume de turistas muito superior ao normal.
"Vamos reforçar as políticas públicas de enfrentamento à AIDS e às doenças sexualmente transmissíveis para, em parceria com o Unaids, alcançar maior amplitude. Vamos reforçar ainda mais essas ações afirmativas em Salvador. Até a Copa do Mundo, vamos utilizar toda nossa estrutura, e dando andamento às construções dos Multicentros de Saúde, teremos em cada um deles um departamento que vai cuidar especificamente das doenças sexualmente transmissíveis com foco para a AIDS, no sentido de dar a assistência médica, trabalhando sobretudo na prevenção", disse.
Estavam presentes ainda no evento o assessor do Unaids, Djibril Diallo, do secretário municipal da Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, do gestor do Escritório da Copa, Isaac Edington, e da chefe de gabinete da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Olívia Santana, entre outras autoridades.
Estatísticas
Salvador é a 12º cidade com maior incidência de AIDS entre as capitais brasileiras. Dados do Ministério da Saúde apontam que 630 mil pessoas sejam portadoras do vírus HIV no Brasil. Na Bahia, com população de mais de 14 milhões de habitantes, foram notificadas 10.452 ocorrências em 2012. Dessas, 6.913 pertencem ao sexo masculino e 3.539 ao feminino, totalizando uma média de 5,7 casos por 100 mil habitantes. Em Salvador, entre 2007 e 2012, foram registrados 2.910 novos casos, sendo 97,4% dos pacientes maiores de 10 anos, com predominância do sexo masculino.
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