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Acaba nesta quarta o prazo para recorrer das multas no Detran

Quem tiver o pedido indeferido pode ficar de 1 mês a 2 anos sem poder dirigir

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02/03/2016 às 16:47 • Atualizada em 01/09/2022 às 9:48 - há XX semanas
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Acaba nesta quarta-feira (2) o prazo para que os 20.700 condutores que correm o risco de ter suspenso o direito de dirigir por excesso de infrações compareçam ao Detran. O fim do prazo é para os condutores que foram notificados através do Diário Oficial do Estado (DOE). Ao todo foram notificados 149 mil pessoas.As demais foram acionadas por meio de correspondência entregue pelos Correios. Para estas pessoa, o prazo será encerrado 30 dias após o recebimento da notificação. Segundo o Detran, só foi acionado pelo DOE quem não teve o endereço localizado. Segundo informações do órgão, desde o início da convocação, cerca de 600 pessoas comparecem por dia à sede do órgão para se explicar.
Cerca de 600 pessoas têm comparecido por dia no Detran para recorrer as multas (Foto: Alexandro Mota)
A partir do segundo semestre, os condutores que não tiveram o recurso deferido vão receber em casa uma correspondência rosa informando que o direito de dirigir foi suspendo e por quanto tempo. A penalidade pode variar de um mês a dois anos, a depender do tipo de infração cometida. Para quem perder o prazo, a orientação é aguardar chegar a chegada dessa notificação de penalidade para cumprir o processo ou recorrer à Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI). O prazo para recorrer será de 30 dias, contado a partir do recebimento da notificação.Motorista de caminhão, o morador de Jacobina Marcos Silva Lima, 48 anos, acumula quatro infrações na carteira: uma por estacionamento irregular, outra por avançar o sinal vermelho e duas por excesso de velocidade. Somando tudo, ele possui 20 pontos, o suficiente para perder a carteira.No entanto, Lima alega que a maior parte das multas não são dele. "Vendi um carro e o novo proprietário ainda não fez a transferência", alega. A de excesso velocidade ele reconhece como dele e diz que foi em uma situação de emergência, que precisou atender uma pessoa.Apesar da oportunidade de recorrer, ele teme perder habilitação, algo que é uma espécie de instrumento de trabalho, já que ganha a vida como motorista de caminhão. "Trabalho com isso e preciso disso", diz. Além de dirigir ser fonte de renda, ele diz que semanalmente precisa trazer a mãe para atendimento no Hospital Santa Isabel.Já a representante comercial Géssica Matos Câncio, 28 anos, reconheceu que todas as multas são dela. "Entre 2012 e 2013 trabalhei na região da Avenida Sete. Chegava lá muito cedo, antes dos guardadores chegarem com a cartela da zona azul. Como não tinha com quem comprar a cartela, estacionava e no meio da manhã quando voltava encontrava a multa", conta.Notificada pelo Diário Oficial, ela ainda não sabia a quantidade de multas que tinha. "É impossível alguém trabalhar na região da Avenida Sete e comércio não ter muitas multas. Aquela região é uma verdadeira fábrica de multas, sempre tem um agente e sempre tem problemas de estacionamento, de lugar para parar, de formação de fila dupla", reclama.*Com informações de Alexandro Mota
Correio24horas

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