Há exatos 20 anos, um acidente aéreo interrompeu o sucesso meteórico de um dos maiores fenômenos musicais que o Brasil já teve. Na noite do dia 2 de março de 1996, o Learjet 25 prefixo PT-LSD, que voltava de um show em Brasília, caiu na Serra da Cantareira vitimando os cinco integrantes dos Mamonas Assassinas, além do piloto, co-piloto e dois assessores do grupo.
Em apenas oito meses, a banda composta por Dinho, Júlio Rasec, Bento Hinoto e pelos irmãos Sérgio e Samuel Reoli, conquistou o público e vendeu mais de dois milhões de cópias do único disco lançado. Os cinco rapazes conhecidos pela irreverência e o estilo debochado e crítico, também eram fãs de futebol e apaixonados pelos seus times de coração. O vocalista Dinho era corintiano, o guitarrista Bento palmeirense, o tecladista Júlio torcia para Portuguesa, enquanto o baterista Sergio e o baixista Samuel eram são-paulinos. O esporte mais popular do país é citado por Dinho na versão ao vivo da música Uma Arlinda Mulher: “essa desgraçada, que com certeza é palmeirense, que briga com você quando você quer assistir o jogo de futebol e ela quer assistir novela reprisada”. Na letra da canção Cabeça de Bagre II, o grupo também lembra que o “Brasil é tetracampeão”. A principal lembrança dos Mamonas Assassinas relacionada ao futebol, porém, não está em nenhuma música, mas sim em um áudio com uma paródia de uma narração de um jogo encontrado nos arquivos da irmã de Júlio Rasec, Ana Paula Rasec. Durante pouco mais de quatro minutos, Dinho, que é o locutor do jogo fictício, cita os narradores Fiori Gigliotti e Sílvio Luiz, além de alguns jogadores da época, como Marcelinho Carioca, Zé Elias e Marques.
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