O Museu de Arte Moderna da Bahia receberá uma exposição especial da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível, entre os dias 2 de maio a 28 de julho. A exposição faz parte do programa de mostras itinerantes, que alcança 14 cidades em 2024.
A inauguração da mostra, que acontecerá na quinta-feira (2), às 18h, será aberta ao público e contará com a performance Repertório n.3, de Davi Pontes e Wallace Ferreira.
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Os artistas exploram como a dança pode ajudar a combater violências físicas, imaginárias e as contidas nos monopólios do conhecimento enfrentadas pelos corpos negros.
Com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, a exposição chega a Salvador com 18 artistas participantes:
- Citra Sasmita
- Davi Pontes e Wallace Ferreira
- Edgar Calel
- Emanoel Araujo
- Inaicyra Falcão
- Julien Creuzet
- Leilah Weinraub
- Luiz de Abreu
- M’barek Bouhchichi
- MAHKU
- Malinche
- Marilyn Boror Bor
- Maya Deren
- Quilombo Cafundó
- Rosana Paulino
- Simone Leigh e Madeleine Hunt-Ehrlich
- Torkwase Dyson
- Xica Manicongo
A “35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível” explora as complexidades e urgências do mundo contemporâneo ao abordar obras que tratam de transformações sociais, políticas e culturais.
A curadoria busca tensionar os espaços entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, o real e o imaginário, ao ressaltar diversas questões e perspectivas de maneira poética.
Para os curadores, é crucial que a exposição alcance mais cidades, transcendendo os limites do Pavilhão da Bienal.
Segundo eles, “os debates propostos pela 35ª Bienal atravessam inúmeros territórios de todo o mundo; assim, não restringir as coreografias do impossível ao Pavilhão da Bienal é de extrema importância para o trabalho realizado”.
Programação da Fundação Bienal de São Paulo em Salvador
Durante as itinerâncias, a Fundação Bienal de São Paulo, em conjunto com as instituições parceiras, vai realizar ações de formação com as equipes de mediadores e educadores da cidade, e ações de difusão para o público interessado geral.
Em Salvador, além de um curso de formação para mediadores locais, que inclui um capítulo sobre acessibilidade, haverá um programa aberto ao público. Entre os eventos, destaca-se o lançamento do terceiro movimento da publicação educativa, realizado com o objetivo de contribuir para uma formação crítica e diversificada sobre educação em arte contemporânea.
Esse evento contará com a presença da artista e educadora Inaicyra Falcão, além do fotógrafo Lázaro Roberto, idealizador do Zumví Arquivo Afro Fotográfico, e será realizado no Goethe-Institut Salvador, no dia 3 de maio.
Haverá também visitas temáticas mediadas enfocando educação e acessibilidade, além dos Encontros itinerantes da 35ª Bienal, nos quais a Fundação Bienal convida outras instituições para compartilhar experiências de mediação.
E, ainda, mais uma edição do programa Bienal na escola – Águas confluentes, que realizará ações em escolas públicas da periferia da cidade e, em um segundo momento, levará os alunos e seus professores para visitar a mostra no MAM-BA.
Isadora Gomes
Isadora Gomes
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