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2011: o ano em que os gringos se deram mal na Bahia

Viáfara, Lucas Nanía, Tressor Moreno e Mosquera. Nenhum dos quatro jogadores tiveram sorte em Bahia e Vitória na atual temporada

• 18/07/2011 às 17:04 • Atualizada em 29/08/2022 às 15:12 - há XX semanas

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Viáfara: 'demitido' após a perda do título baiano. Culpado?
Eles vieram de outros países cheios de esperança. Deixaram família e amigos, encararam nova língua e cultura. Tudo em busca do sucesso no nosso futebol. Sonho transformado em frustração. Este ano, cinco jogadores estrangeiros passaram pela dupla BaVi, mas nada deu certo pra eles. Na atual temporada, nenhum gringo conseguiu se firmar em Salvador.O goleiro colombiano Viáfara teve fama e sucesso por aqui, mas a história dele com o Vitória acabou em 2011, sem final feliz. Ele chegou à Tocado Leão em 2008, virou titular absoluto, ganhou o apelido de “El Paredón” e se transformou em ídolo da torcida rubro-negra, mas acabou saindo do clube pela porta dos fundos. Viáfara tinha contrato até dezembro deste ano, só que foi dispensado pela diretoria logo após a perda do Campeonato Baiano, em meados de maio. “Na manhã seguinte à final, fui chamado pelo supervisor (Mário Silva), que disse que o presidente queria falar comigo. Ele falou que o Vitória não podia pagar meu salário, que eu poderia procurar clube e que o Vitória ia me ajudar. Ele disse que isso ia ser uma coisa só nossa, mas de noite foi numa rádio e falou que eu estava afastado”, contou ao CORREIO, no início desse mês. Hoje, continua morando em Salvador e mantém a forma em uma academia.Lucas Nanía: passagem apagada na Toca do Leão
Antonio Lopes e Geninho não aprovaram o argentino
O meia argentino Nanía não caiu nas graças da torcida e nem dos técnicos Antonio Lopes e Geninho. Ele foi contrato pelo Vitória em janeiro, com status de camisa 10, mas não agradou nos treinos e nos três jogos em que entrou em campo. Foi afastado do grupo e dispensado no mês passado.Um jogador herdou a missão de apagar a má impressão deixada na Toca. O uruguaio Pablo Pereira, 26 anos, está treinando há um mês e aguarda a regularização pra ter uma chance notime do técnico Geninho. Antes de fechar com o Vitória, Pereira estava defendendo o Sport. Lá, não deixou saudades. Tressor Moreno: bom começo, mas logo sumiuA maldição estrangeira ainda tomou conta do Fazendão este ano. O meia colombiano Tressor Moreno foi apresentado pela diretoria do Bahia como reforço de peso e candidato a ídolo. Tanto é que teve a honra de ganhar a camisa 88, homenagem ao ano em que o clube conquistou o bicampeonato brasileiro. A primeira impressão foi positiva, mas não foi a que ficou. Tressor chamou atenção no estadual pela boa atuação nas duas primeiras vezes que defendeu o Bahia: nas vitórias contra Fluminense de Feira (4x0), no Jóia da Princesa, e Ipitanga (3x0), em Pituaçu, quando marcou, de pênalti, seu único gol com a camisa tricolor.
Colombiano só causou boa impressão logo no início
Logo passou a ser chamado de “Rolo Contressor” e até de “Treshow Moreno”. Só que o rendimento caiu nas outras sete partidas e veio o esquecimento. Com René Simões, o meia só entrou em campo uma vez: no segundo tempo da semifinal do Campeonato Baiano, contra o Vitória, no Barradão, dia 1º de maio.Tressor segue no clube, mas não vem sendo sequer relacionado. Jogo oficial, sé mesmo pela televisão. Ele e Viáfara se conheceram quando ainda viviam na Colômbia e costumam se encontrar para assistir aos jogos de Bahia, Vitória e Colômbia, na Copa América. O meia de 32 anos considera esse momento o pior de sua carreira. Tressor defendeu outros 10 clubes, a seleção de seu país na Copa América de 2004 e se queixa de falta de oportunidade no Bahia. “Tenho trabalhado muito, mas o triste é que não tenho tido a oportunidade para mostrar. Não tive dificuldade pra me adaptar, estou bem com todos e nunca tive nenhum problema. É complicado trabalhar bem e não ter chances de jogar. Não entendo”, diz. Mosquera - Frustração pior vive outro colombiano. O volante Mosquera, de 21 anos, foi contratato em fevereiro, está regularizado desde abril e até hoje não estreou. O apelido que trouxe do Independiente Medellín, clube colombiano onde atuava antes de vir para o Brasil, lhe rendeu a fama de bom marcador antes mesmo de pisar na grama da Bahia. Mas “El Puma” acabou afastado do time principal sem nunca ter sido visto no banco de reservas ou em campo a caça dos adversários. Chiquinho de Assis, técnico do elenco Sub-23 do Bahia, grupo para o qual Mosquera foi transferido há um mês, tem a explicação.
Mosquera: bom marcador, mas desordenado em campo
“O seu vigor físico chama a atenção. Ele tem um poder de marcação acima do normal. Eu diria que no clube não tem um jogador com essa disposição, que se entrega com esse sacrifício na marcação. Mas ele é um jogador desordenado taticamente.Chiquinho continua: 'pelo ímpeto de retomar a bola, busca o campo todo e muitas vezes rouba a bola numa zona que ele não pode fazer a transição, porque aquilo não estava previamente determinado. Muitas vezes ele causa mais problema do que solução”, avalia Chiquinho, que acredita que o jogador ainda será útil ao time profissional. Acredita - Apesar do “rebaixamento”, Mosquera garante não desistir do sonho de jogar no Brasil. “Cheguei com a expectativa de aproveitar a oportunidade, de demonstrar que poderia ficar aqui. Não tive oportunidade, mas estou no Sub-23 e vou demonstrar porque estou aqui no Brasil. Não abaixo a cabeça e creio que a oportunidade de estar aqui é muito importante. No futebol acontecemtantas coisas...por isso tenho que seguir trabalhando que um dia vou ter a recompensa desse trabalho”, diz, confiante

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