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MÚSICA

Samba classe A: Mariene de Castro lança 'Tabaroinha', na Concha

Revelação feminina do gênero no país, baiana só interpreta bambas no show

• 11/05/2012 às 9:40 • Atualizada em 28/08/2022 às 22:11 - há XX semanas

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Mariene de Castro completa 34 anos neste sábado. Um dia depois, a cantora faz show de lançamento do seu segundo álbum de estúdio - e terceiro da carreira -, Tabaroinha (Universal Music), na Concha Acústica do TCA, às 18h30. E ela tem motivos de sobra para celebrar o que já conquistou desde o seu primeiro show, em 1996, e a sua estreia em disco, em 2005. A trajetória de Mariene de Castro no show business tem justificado o título do seu primeiro álbum, Abre Caminho. Pedindo a bênção para os santos e os bambas, a artista, dona de uma voz vibrante e luminosa, vem sendo saudada como a maior revelação feminina do samba nos últimos anos. Os elogios são do público (por enquanto, a maioria baiano), da crítica e de sambistas consagrados como Beth Carvalho, Dudu Nobre e Diogo Nogueira, que participou do show de lançamento de Tabaroinha no Rio, no Teatro Rival, dia 2.
Produzido por Alê Siqueira (Tribalistas, Ana Carolina) e gravado num estúdio montado em plena mata da Reserva de Sapiranga, no Litoral Norte, durante duas semanas, Tabaroinha é um trabalho preparado para firmar Mariene nacionalmente como uma estrela do samba. E não é bom duvidar do star quality de uma intérprete “tabaroinha” que, além de brilhar em estúdio, domina o palco com a mesma segurança com que relê canções gravadas originalmente por senhoras e senhores do canto como Alcione, Maria Bethânia, Elza Soares e Zeca Pagodinho. O show domingo é, naturalmente, baseado no repertório do álbum homônimo. Inclui pepitas como A Pureza da Flor (Arlindo Cruz, Jr.Dom e Babi), Filha do Mar (Flávia Wenceslau), Amuleto de Sorte (Nelson Rufino), Roda Ciranda (Martinho da Vila), Tia Anastácia (Dorival Caymmi), o histórico lundu Isto é Bom (Xisto Bahia), Foguete (Roque Ferreira e J. Velloso) e Um Ser de Luz (João Nogueira, Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro), que homenageia Clara Nunes, a maior cantora de samba da história. Mariene e a Guerreira Clara Nunes (1942-1983), aliás, têm algo em comum além do gosto pelo samba classe A: o apreço pela religiosidade afro-brasileira, levando essa estética também para o figurino. Bem, seja na música ou no figurino, Mariene de Castro trilha seu caminho em boa companhia. E, como uma baiana verdadeira, honra o fato de ser filha de São Salvador. Serviço: Concha Acústica do Teatro Castro Alves (Campo Grande), domingo (13), às 18h30. Ingressos: R$ 20/R$ 10, à venda na bilheteria no TCA e no local.

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