A adolescente de 16 anos que foi estuprada por 33 homens na semana passada, em uma favela na Praça Seca, voltou a usar as redes sociais para se manifestar. A jovem divulgou uma imagem que pede o fim da cultura do estupro. A imagem, que já foi compartilhada por quase 200 pessoas, e teve mais de 2,4 mil curtidas, recebeu centenas de comentários, a maior se solidarizando com a situação.
Na quinta-feira, a menina já havia deixado uma mensagem em sua página na rede social. Ela se dizia surpresa pelo apoio, e agradeceu aos internautas: "Venho comunicar que roubaram meu telefone, e obrigada pelo apoio de todos. Realmente pensei que seria julgada mal! Mas não fui. Todas podemos um dia passar por isso. Não, não dói o útero, e sim a alma por existirem pessoas cruéis impunes!! Obrigada pelo apoio", escreveu.
Logo após a divulgação do caso de estupro da jovem de 16 anos, uma enxurrada de protestos tomou conta das redes sociais. Numa campanha involuntária, muitos internautas trocaram suas fotos do perfil por imagens com referência ao assunto. A hashtag #Estupro chegou a entrar nos trending topics do país. A adolescente foi violentada no Morro São João, na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, na última sexta-feira.
Uma das fotos divulgadas traz o texto “Eu luto pelo fim da cultura do estupro”. Numa outra imagem, sem texto, há o desenho de uma mulher sendo crucificada num símbolo de Vênus, seminua, e com sangue escorrendo pelas pernas. O estupro coletivo foi gravado pelos agressores e divulgado por um deles em sua conta do Twitter, que foi excluída após a repercussão do caso. Junto com o vídeo, também foram postados comentários ironizando a situação. As imagens mostram a menina nua, aparentemente dopada. O rosto de um dos acusados também aparece.
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Redação iBahia
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