O técnico Marcelo Cabo, do Atlético-GO, dado como desaparecido desde a madrugada de domingo, não sofreu crime nenhum. De acordo com a Polícia Militar, Cabo foi encontrado em um motel em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiânia, entre 19h30 e 20h de segunda-feira (horário local).
As informações foram passadas em uma entrevista coletiva do tenente-coronel Ricardo Rocha na manhã desta terça-feira (17). A corporação limitou-se a informar o local e garantir que Cabo não foi vítima de nenhum crime. "Não teve cometimento de crime nenhum. Ele não foi vítima de nenhum crime", disse o tenente-coronel.
A Polícia Militar encontrou o treinador através de informações obtidas com o taxista que o levou até o motel, onde o carro de Marcelo Cabo também estava.
A PM se recusou a dar informações de foro íntimo do treinador, como se ele estava sob efeito de substâncias ilícitas e se estava acompanhado. Segundo o tenente-coronel Ricardo Rocha, cabe a Marcelo Cabo responder essas perguntas, caso queira.
A diretoria do Atlético Goianiense vai conceder uma entrevista coletiva na tarde desta terça, após conversar o treinador. A dúvida é se Marcelo Cabo continuará à frente da equipe que ele assumiu em maio de 2016 e levou à Série A após conquistar o título da Série B.
Marcelo Cabo ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. Já o diretor de futebol do Atlético-GO, Adson Batista, falou ao programa Redação, do canal Sportv. “É um profissional correto, campeão da Série B. Tem o respeito e a consideração de todos no clube. Precisamos avaliar. Tudo na vida tem limites. Queremos também ouvir. Quem somos nós para julgar as pessoas? Mas temos de avaliar várias situações. A imagem do clube... Se conseguimos superar, se tivermos uma postura convincente do Marcelo, queremos que continue, por ser um profissional correto”, declarou.
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Redação iBahia
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