Suzane Von Richthofen, condenada por matar os pais em 2002 em São Paulo, decidiu abrir mão da disputa judicial que travava com o irmão pela herança da família. Segundo documento divulgado pelo Fantástico no domingo (12), Suzane deseja também reencontrar o irmão, Andreas, que não vê desde o julgamento do caso em 2006. Presa há 12 anos, ela já poderia ir para o regime semiaberto e trabalhar fora do sistema carcerário, mas optou por abrir mão do benefício por "se sentir segura" na prisão. Ainda segundo o documento, Suzane pediu o afastamento do advogado, Denivaldo Barni, que foi proibido de visitá-la. Agora, ela é defendida pela Defensoria Pública. A equipe do Fantástico procurou o ex-advogado de Suzane e a advogada do irmão, Maria Aparecida Evangelista que não se pronunciaram sobre o caso. Promotores ouvidos sobre o caso não deram uma posição unânime sobre o comportamento da detenta e sobre sua aptidão em voltar ao convívio social. PremeditadoSuzane foi condenada a 38 anos e seis meses de prisão pela morte dos pais Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002. Os assassinatos foram planejados pela filha do casal e executados pelo então namorado de Suzane, Daniel Cravinhos, e pelo irmão dele, Cristian Cravinhos.
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