 |
| Marcelo Filho traça estratégias para reassumir presidência |
A sentença judicial que destituiu a diretoria do Bahia não anula as decisões de Marcelo Guimarães Filho quando no comando do clube entre a data da última eleição e da publicação feita pela Justiça na quarta-feira (14). Rebatendo a preocupação do presidente deposto, o interventor Carlos Rátis explica a situação e garante que o clássico BaVi não será adiado.
"Só não vale o que foi realizado a partir da publicação da sentença", disse o advogado em entrevista ao jornal Correio*. "Meu papel é realizar novas eleições da forma mais rápida, com presença de esquerda, direita e meio. Não é interferir no clube. Que fique bem claro: estou cumprindo o papel que a Justiça me determinou".Marcelo Filho se mostrou preocupado com o clube, imaginando que os contratos assinados no período da última eleição até a publicação da sentença seriam cancelados, mas está confiante sobre uma reviravolta no caso. "Me pegou de surpresa. Estamos com o Direito. Quero saber quem vai acompanhar o time agora", disse.
Processo - Jorge Maia, ex-conselheiro que moveu a ação com o pedido de anulação das eleições realizadas no ano passado, falou sobre as suas intenções. "Não tenho interesse de ser conselheiro até por que o conselheiro não é ouvido. Quero é sanar uma agressão sofrida. Faço parte de um grupo. Queremos a lista de associados", explica, garantindo que há 15 anos entrou com ação igual e até hoje o Bahia não divulgou a lista. O vice-presidente jurídico do Bahia, Ademir Ismerim, acredita que houve exagero na ação. "Deveria ser para ele retornar ao conselho e não para intervir no Bahia", reclama.
Veja mais sobre a intervenção no Esporte Clube Bahia
Diretoria do Bahia é destituída e Marcelo Filho brada contra oposiçãoCúpula tricolor se reúne para recorrer de decisão da justiçaSem voz ativa, Marcelo Filho diz que pretende conversar com elencoOposição do Bahia lança carta aberta para explicar intervenção; confiraEm vão, Carlos Rátis tenta conseguir a lista de sócios do Bahia
